Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 808

Alana franzia a testa, incapaz de se rebaixar a jogar as chaves no chão como um gesto infantil, entrou novamente e as colocou no armário do hall de entrada.

"Então, eu estou indo."

Samuel ainda não respondia, seguindo-a até o lado de fora como se tentasse se enganar.

Alana parou, sentindo um amargor no coração. O que estava fazendo?

Quando o amava, fazia de tudo por ele, quase lhe oferecendo seu próprio coração, e ele desprezava.

Agora que acumulou desapontamentos suficientes para deixá-lo, parece que ele começou a se importar.

A natureza humana é assim tão desprezível?

Ela abriu a porta do seu carro para entrar, mas então ouviu sua voz rouca.

"Alana, eu te amo".

O movimento de Alana de subir no carro parou gradualmente, seu corpo inteiro ficou rígido.

Ela se virou incrédula, pensando que estava alucinando.

Samuel, com os olhos vermelhos, a olhava, pensando que ela havia vacilado por um momento, então ele falou com mais urgência.

"É verdade, eu..."

Ele não terminou de falar, quando seu rosto recebeu um forte tapa.

As mãos de Alana tremiam, furiosa a ponto de quase chorar.

Ela nunca imaginara que Samuel recorreria a uma tática tão baixa para reter alguém.

Amor? Como ele ousava dizer isso.

"Samuel, você é realmente desprezível."

A cabeça de Samuel foi jogada para o lado com o impacto, e ao ouvir isso, ele apenas baixou os cílios, murmurando um "hm".

Essa aparência de quem aceita qualquer castigo não trouxe satisfação a Alana, apenas um aperto no coração.

Seus olhos também ficaram vermelhos, e o nariz, ácido, temendo que, se ficasse mais tempo, perderia sua força.

A porta do carro já estava aberta, ela queria entrar, mas então seu celular tocou, era da família Miguel.

A família Miguel raramente se lembrava dela, às vezes, mesmo em ocasiões importantes, não a convidavam.

Yasmin Sampaio a detestava, mas ela realmente não sabia por que Yasmin de repente queria lhe dar ações.

Alana, sentindo-se irritada, se inclinou para entrar no carro, e desta vez, Samuel não a impediu, apenas observou o carro se afastar, ficando parado no lugar por um longo tempo.

Até que o calor do seu corpo quase se evaporou, ele finalmente voltou para o quarto.

Quando as coisas de Alana foram retiradas, o quarto pareceu mudar, parecendo o dobro do tamanho.

Ele ficou parado ao lado da porta por um momento antes de entrar no banheiro, pegando as roupas que Alana havia jogado no lixo, colocando-as na pia, despejando um pouco de detergente e esfregando com as mãos.

Seus movimentos eram desajeitados, mas conseguiu lavar a roupa e as calças.

Então, ele pendurou as roupas no varal, ainda sem saber como usar a máquina de lavar, muito menos a função de secar separadamente.

As roupas começaram a pingar água após alguns minutos penduradas.

Samuel ainda estava molhado, mas não se deu conta disso, pois havia bebido um pouco esta noite e apenas sentia a cabeça girar.

Ele se sentou diretamente no sofá, inclinou-se para trás e fechou os olhos.

Às duas da manhã, quase pegando no sono, recebeu uma ligação de seus homens, informando que Sonia havia fugido.

Samuel acordou sobressaltado, com uma expressão sombria, "Não são capazes de vigiar uma mulher? Para onde ela foi?"

Do outro lado da linha, responderam que ainda estavam procurando, o que fez Samuel explodir de raiva, "Incompetentes!"