Amor doce de Henrique romance Capítulo 224

Alice descansa em casa por alguns dias e passa seus dias assistindo a dramas de ídolos mais chatas ou aprendendo a cozinhar com dona Maria. Os dias são monótonos e até mesmo um pouco aborrecidos.

Nesse dia, Maria diz que vai ensiná-la a fazer as costelas de porco agridoces, que é o prato favorito de Henrique.

Ela corre imediatamente para a cozinha com um caderno em seus braços.

Na cozinha, Maria está limpando as costelas. Vendo-a entrar, ela ri e provoca, “Senhora, assim que saiba que é o prato favorito do senhor, você está correndo tão rápido.”

Alice sabe que ela está rindo dela, mas não se sente incomodada, ao invés disso, ela diz com uma atitude de consentimento, “É verdade. Dizem que podemos conquistar o coração de um homem através de fazer os quitutes para ele. Contanto que eu aprenda a cozinhar os pratos favoritos de Henrique, acho que ele não vai me deixar no futuro.”

Dizendo isto, em sua mente automaticamente aparece uma cena de que Henrique chora tão tristemente e miseravelmente suplicando que ela faça costelas de porco agridoces para ele.

“Kkkk…”, ela ri de forma boba.

Maria não sabe o que está pensando. Vendo que ela está rindo assim, pergunta com alguma diversão, “No que você está pensando? Parece que está muito alegre.”

A voz da Maria a deixa voltar a si mesma. Vendo a expressão confusa no rosto de Maria, ela força um sorriso. Então ela muda de assunto, apontando para as costelas na bacia, e pergunta, “Maria, quantas vezes eu tenho que limpar essas costelas?”

Dona Maria se distrai instantaneamente, “Basta limpá-las duas ou três vezes, e depois tem que fervê-las na água.”

"Ah, entendi.” Alice acena com a cabeça com compreensão, depois aponta para o caderno na mão e diz a Maria com um sorriso, “Vou anotar isso primeiro.”

Colocando o caderno diretamente na mesa limpa, ela baixa a cabeça, e escreve com a caneta.

Enquanto Maria também acaba de limpar as costelas.

Em seguida, Maria a ensina pessoalmente como fazer as costelas de porco agridoces, o prato favorito de Henrique.

Ela escreve tudo o que precisa lembrar no caderno.

Demora muito para fazer costela de porco agridoce, além disso, isso é uma demonstração didática, que leva mais de uma hora para acabar.

O prato feito parece muito bom, só que não sabe como é o seu sabor.

“Senhora, prova primeiro e me diga como é o sabor.” Dona Maria entrega os pauzinhos a Alice.

Alice pega um pedaço de costela de porco com os pauzinhos. Sopra o ar quente e depois o coloca na boca e o morde cuidadosamente.

Maria olha para ela com expectativa e nervosismo.

O gosto agridoce enche instantaneamente toda sua boca. Ela estreita os olhos enquanto grita com admiração, “É tão delicioso.”

Ao ouvir suas palavras, Maria suspira de alívio e diz com um sorriso alegre, “A senhora é inteligente e aprende bem, por isso, a comida tem um bom gosto.”

O elogio da Maria deixa Alice envergonhada, “Não, é porque você tem uma excelente habilidade de cozinhar. Mais ainda, o prato foi quase feito por você mesma. Se eu o fizesse sozinha, definitivamente não consegui fazer esta delícia."

Sua modéstia faz com que Maria abane a cabeça com resignação. “Que menina modesta…”

Alice faz uma careta, depois pega um pedaço de costela de porco e o coloca na boca, “Bem, Maria, deve experimentar também. É delicioso."

Dona Maria olha para ela, atordoada com o sorriso brilhante em rosto de Alice.

No momento, ela parece ter voltado a vinte anos atrás. Aquela garota brilhante como ela, segurando um prato de costelas de porco agridoces recém-feito, não consegue esconder sua alegria e lhe diz, “Irmã Maria, finalmente aprendi a fazer as costelas de porco agridoces. Você deve experimentá-las.”

A distração de Maria faz Alice franzir a testa. Porque Maria está olhando diretamente para ela com saudades nos olhos. Será que Dona Maria está pensando em alguém?

“Dona Maria…” ela a chama com cuidado.

“Sim?” Dona Maria volta a si mesma, olhando para ela de forma atordoada. Depois de ver sua expressão confusa, ela sorri apressadamente e diz, “Já que a senhora acha delicioso, então não vou prová-lo.”

Depois de dizer isso, Dona Maria baixa a cabeça e se vira para limpar a cozinha.

Ouvindo seu elogio, o coração de Alice está cheio de alegria e ela ri, “Então, coma mais se quiser.”

Ela lhe dá mais alguns pedaços, e instantaneamente a tigela fica tão cheia que as costelas quase caem.

Ela sorri para ele, depois baixa a cabeça para comer uma grande dentada de arroz. Para ser honesta, sendo elogiada por ele, ela se sente que seu apetite aumenta tanto que pode comer mais duas tigelas de arroz à noite.

Henrique não come, e só a vê comer em silêncio com algumas emoções complicadas em seus olhos.

Seus lábios finos se apertam antes de perguntar, “Licinha, você sabia porque é que gosto de comer as costelas de porco agridoces?”

Levantando a cabeça e olhando para ele, Alice engole o arroz em sua boca. Sorri de maneira fofa e diz com muitos orgulhos, “Claro que eu sabia. Maria me diz que você era exigente quanto a comida quando criança e gostava de comer comida agridoce, então ela fazia sempre esse tipo de comida como costelas de porco agridoces e peixes agridoces.”

Henrique sorri, “Isso é apenas uma parte das razões.”

“Como assim?” Alice levanta as sobrancelhas de surpresa, “Ainda há outras razões?”

“Sim.” Henrique acena a cabeça, “Porque é o melhor prato da minha mãe.”

Henrique baixa a cabaça e sorri, com uma pitada de tristeza óbvia na sua expressão, “Este é um prato que minha mãe aprendeu pessoalmente a fazer para mim de acordo com a receita. Tentando muitas vezes, finalmente conseguiu fazê-lo.”

Então essa é a história por trás deste prato. Alice não pode deixar de pensar na distração de Maria naquela época. Será que também foi por causa da mãe de Henrique?

"Mas mais tarde, minha mãe ficou cega e a partir daí ela não fez mais esse prato.”

Quando fala por aqui, Henrique sorri, “Mas agora te tenho ao meu lado, pois, posso comê-lo novamente.”

Alice não sabe o que dizer, “…”

De fato, Dona Maria também sabe como fazer esse prato. Porque não pede a ela para fazê-lo?