Amor doce de Henrique romance Capítulo 286

Com o olhar seguindo a saída de Henrique, Vasco não se controla a admirar, “O presidente Henrique é realmente muito altivo como dizem!”

Ao ouvir isso, Alice vira a cabeça, observa ele de baixo para cima e acena com a cabeça, “É verdade que é mais alto do que você.”

Henrique é de mais de 180 centímetros, enquanto Vasco é apenas de 170 centímetros. É de fato uma diferença aparente.

Vasco se vê embaraçado, “Não estou falando da altura!”

“Eu sei, estou brincando com você.” Alice bate nos ombros dele, “Já que o vídeo foi pronto, vamos voltar para escrever o artigo.”

Para Alice, é somente um episódio simples encontrar Henrique no Centro de Esporte, mas para Vasco, é ——

“Ele é extremamente bonito!”

Logo que voltar à empresa, Vasco começa a exibir seu encontro com Henrique aos colegas e não para de elogiar a beleza dele.

“O presidente Henrique é muito lindo mesmo, tal como um príncipe que sai da história de quadrinhos. Não posso respirar enfrentando a elegância dele!” diz Nicole, uma estagiária igual a Vasco. Ela segura o rosto com as mãos, cujos olhos brilhantes estão cheios de obsessão.

“Não é apenas isso!” uma outra colega apresenta uma expressão ansiosa e perdida também, até começando a cantar, “Só te dei uma olhada a mais na multidão, jamais posso esquecer seu rosto desde então…”

Na visão de Alice, eles parecem intoxicados por um veneno chamado “Henrique”, ficando totalmente perdidos na beleza dele, incapazes de retirar-se.

É o homem dela, afinal, de quem ela se orgulha bastante por ser tão elogiado.

Mas isso também afeta o trabalho.

Por isso, ela se levanta e caminha para trás de Vasco secretamente. Vasco ainda não percebe isso e não cansa de falar, “Vocês não sabiam que ele até sorriu comigo! Se eu fosse mulher, perderia a cabeça pelo charme dele...”

Alice percorre um olhar pacífico nos outros exceto Vasco, que mostram um sorriso amarelo e voltam a trabalhar de imediato.

Ao ver isso, Vasco grita a eles de surpresa, “Ei, eu ainda estou falando, porque é que vocês saíram? Não me prestaram a importância?”

Os outros: Não é que não querem prestar a importância, é que não podem!

Acabando de gritar, de repente recebe um toque forte na cabeça.

“Quem?” Vasco vira a cabeça com raiva.

Alice olha para ele com um sorriso vago, “Está discursando com muita alegria, Vasco, não está?”

Vasco, que está prestes a ficar chateado, se calma imediatamente quando vê Alice.

……

Ele força uma risada bajuladora, “Alice, foi você.”

“Claro que fui eu. Se não, quem você pensava que foi?”

A risada dela se torna cada vez maior, porém assusta Vasco muito, que sacode a cabeça com um sorriso amarelo, “Não, não, aqui só você ousa tocar a minha cabeça. Os outros nem têm essa coragem.”

“Ah é?” Alice ergue as sobrancelhas, “Então você está me culpando?”

“Não, não me atrevo.” Vasco ainda mantém o sorriso embaraçado.

Alice não desperdiça mais palavras com ele e diz diretamente, “É proibido fazer conversas não relacionadas ao trabalho no horário expediente. Depois de sair desse gabinete, fiquem à vontade a conversar sobre qualquer coisa que quiserem.”

Falando nisso, ela olha a página em branco na tela de computador dele, com o canto de sobrancelhas ligeiramente franzido, “Escreva o artigo rápido e me entregue ainda hoje.”

Depois disso, ela toca a cabeça dele suavemente e volta ao posto dela.

Com a saída dela, todos outros viram a cabeça para Vasco e ficam alegres com a desgraça dele.

Vasco aperta o punho e faz um gesto de espancá-los, mas inesperadamente, eles riam ainda mais.

Por fim, Vasco só pode tocar o nariz com embaraço e passa a trabalhar no artigo.

...

Ao acabar o trabalho, Alice recebe um buquê de flores de repente.

Um buquê de rosas vermelhas.

No momento de receber as flores, ela fica tonta.

Hoje não é uma data especial, porque é que se compra flores para ela?

Vasco aproxima para contar o número de flores.

“51 unidades.” Vasco pondera atenciosamente e sussurra, “Parece que o significado de 51 rosas é ‘só amo você’.”

A seguir, ele levanta a cabeça a Alice e pergunta curiosamente, “Alice, foi o seu namorado que te deu essas rosas?”

“Namorado?” Alice franze as sobrancelhas. Ela não tem namorado, só marido, que não é possível comprar flores a ela sem razão, nem se fala de escolher esse tipo tão vulgar.

Vendo ela confusa, Vasco ergue as sobrancelhas, “Acaso foi enviado por algum pretendente?”

É mais impossível!

Alice deixa o buquê de lado e fixa o olhar em Vasco, sorrindo levemente, “O artigo está pronto?”

Vasco fica surpreso em um segundo, “Ainda não.”

“Então volte a escrever rápido!”

Alice pega uma pasta na mesa e faz um gesto de bater nele. Vasco fica assustado e se recua para trás, com um sorriso cuidadoso, “Ok, escrevo já.”

Depois de dizer isso, ele regressa ao assento imediatamente.

Esse Vasco é bom em tudo, só que é muito fofoqueiro e falador, que não parece um homem.

Alice sacode a cabeça sem palavras, pousando o olhar naquele buquê de flores com as sobrancelhas franzidas. Afinal, é oferecido por quem?

Essa dúvida só se retira até que vê uma figura conhecida, depois de acabar o trabalho e sair do prédio da empresa.

“É Vicente!”

Alice levanta as pálpebras levemente ao ouvir um grito alheio. Ela pretende sair diretamente e se finge que não o veja.

Mas como é que essa pessoa vai liberá-la tão facilmente?

“Licinha.” Ao ver ela avançando a uma outra direção, aquela pessoa aproxima rápido e impede o caminho dela.

É inevitável o que deve chegar!

Alice comprime os lábios e olha para ele de uma forma indiferente, como se visse um desconhecido.

“Vicente, você vem fazer o quê?” ela pergunta em tom frio e duro.

A atitude apática dela faz surgir um traço de descontentamento nos olhos dele rapidamente. Antigamente, quando ela o enfrentava, estava sempre obediente, com os olhos cheios de amor e admiração. Mas agora, nada mais que uma pura indiferença.

Isso faz ele muito desagradado.

Todavia, ele ainda mostra um sorriso gentil e fala em voz suave como antes, “Vim visitar você. Você gostou das flores que eu te dei?”

É façanha dele, tal como a estimativa dela.

Alice faz uma zombaria e diz de forma implacável, “As flores, eu joguei-as no lixeiro.”

Jogadas? O olhar de Vicente esfria em um segundo, mas logo volta a ser amoroso, “Se não gosta de rosas, posso te comprar outras flores na próxima vez.”

Alice franze as sobrancelhas ligeiramente, “Vicente, o que é que você pretende fazer com isso?”

“Para reconquistar seu coração.”

Essa resposta inesperada e desavergonhada faz com que Alice desate a rir, “Vicente, eu conheci alguns descarados, mas nunca vi pessoa tão descarada como você.”

Vicente muda de cara subitamente, “Alice, que diabo...”

“O quê?” Alice, de braços cruzados no peito, olha para ele de forma destemida com o queixo levantado ligeiramente.

Ela curva o canto de lábio, com os olhos cheios de sarcasmo, “Vicente, você quer reconquistar meu coração, né? Porque mudou de cara só com uma frase! Como eu poderia ver a sua sinceridade assim?”

Ao ouvi-lo, Vicente recupera a expressão gentil como no início e explica apressadamente, “Licinha, eu só estava um pouco excitado.”

“Excitado?” Alice retorna com um sorriso irônico, “Então você tem tanta facilidade de ficar excitado.”

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