Amor doce de Henrique romance Capítulo 328

Porque não queria ver você sozinha.

As palavras de Arthur deixam Maya surpreendida, que prega os olhos firmemente no rosto bonito dele.

Ele está sorrindo gentilmente, com os olhos suaves como lua.

Depois de bastante tempo, Maya pisca os olhos e sorri, “Arthur, você disse de uma forma que vou mal entender que você gosta de mim.”

“Esse mal-entendido não é muito romântico?” O sorriso de Arthur é profundo, cujos olhos possuem uma luz flutuante de cor de âmbar.

“É romântico mesmo.” Maya morde o lábio, “Porém, já tenho o príncipe no meu coração.”

Passa um brilho complicado pelos olhos de Arthur rapidamente, que ainda mantém o sorriso gentil: “Não importa. Basta eu gostar de você.”

Maya arqueia as sobrancelhas e se inclina um pouco para trás, com um olhar curioso pausado nele, “Arthur, está brincando comigo ou está sério?”

“O que você acha?” Arthur pergunta em vez de responder.

“Mentira.” Maya responde sem hesitar, “Afinal sou namorada de Oscar, como é que você vai gostar da namorada do seu amigo?”

Arthur abaixa a cabeça e sorri, “Apenas cheguei um pouco tarde.”

A voz dele é muito baixa, que Maya não ouve bem, “O que está dizendo? Não ouvi.”

Arthur levanta a cabeça e faz um breve sorriso, “Nada.”

Já que não é nada especial, Maya não continua a perguntar. Ela também não tem interesse nisso.

Ela se levanta para pegar mais um vinho na adega e retorna.

Na frente de Arthur, ela mostra o vinho na mão, “Que tal tomar um copo comigo?”

Arthur ergue as sobrancelhas, “É uma grande honra.”

...

Oscar ouve atenciosamente as histórias engraçadas no exterior contadas por Júlia, e ri às gargalhadas de vez em quando.

Ao virar a cabeça por acaso, ele repara Maya e Arthur sentados no canto.

Com o sorriso desaparecendo devagar, ele os observa tranquilamente.

Não sabe o que Arthur está falando, com o qual Maya ri muito. O rostinho lindo fica cada vez mais charmoso.

Uma estranheza surge no fundo de coração. Ele aperta os lábios finos, pregando o olhar firmemente no rosto atraente de Maya.

Ele fica um pouco irritado sem motivo ao ver ela rindo tão alegremente na frente de Arthur.

Miguel percebe que Oscar está muito concentrado, por isso, percorre o olhar seguindo a direção dele.

Quando ver Maya e Arthur, ele acha estranho: por que os dois estão juntos?

Ele dá uma olhada a Oscar, que está com rosto escurecido, faz um sorriso malvado: “Só agora descobri que Arthur se dá bem com sua namorada.”

Ouvindo isso, Oscar dá uma olhada a ele e depois se levanta, caminhando para os dois que estão se divertindo na conversa sob o olhar de Miguel.

“Oscar está com ciúme?” Miguel ergue as sobrancelhas, com curiosidade nos olhos.

Arthur é bem humorístico e sempre provoca a risada dela com facilidade.

É agradável ouvir Arthur falar enquanto bebe.

Pelo menos, ela não precisa mais pensar em Oscar, aquele cara chato.

Maya toma um gole de vinho, com os olhos levantados, fica congelada num instante

Arthur, que tem fixado o olhar no rosto dela, nota imediatamente a ligeira mudança da expressão dela.

Vendo que ela olha para trás dele com as sobrancelhas franzidas, ele vira a cabeça e vê Oscar aproximando.

Arthur pisca os olhos e sorri, “Seu namorado chegou. Devo me evita-lo.”

Falando, ele se levanta para sair.

Nesse momento, “Espere”, Maya pega a mão dele.

Arthur inclina a cabeça e percorre um olhar calmo na mão dela. Ele semicerra os olhos e pausa o olhar no rosto dela, “O que se passa?”

“Faça um favor para mim por favor.” Ela fala baixinho, com uma expressão suplicante nos olhos.

Arthur ergue as sobrancelhas e volta a sentar-se.

Maya, ciente de que ele vai ajudar ela, diz uma “obrigada” em voz baixa.

Arthur comprime os lábios. O olhar é tão profundo que não se enxerga o pensamento dele.

Oscar, logo que aproximar, vê Maya segurando a mão de Arthur e fica com os olhos sombrios. “Maya, você se esqueceu da sua identidade?”

O tom dele é muito descontente.

Com as palavras de Oscar, Arthur sente um aperto maior no braço dele.

Ele inclina a cabeça para Maya.

Se não soubesse que Oscar não gostava dela, Maya realmente pensaria que ele está com ciúme.

Ela sorri baixinho, levanta os olhos e diz a Oscar de forma satírica: “Eu me esqueci da minha identidade? Acredito que é você que não sabe quem é!”

Oscar sabe que é culpa dele ignorar ela enquanto se diverte com os outros, mas ela também não deve conversar tão animadamente com Arthur, sem prestar nenhuma atenção a ele, o namorado.

Nesse momento, Oscar se esquece completamente de que ele é apenas um namorado nominal, que nem tem direito a intrometer com quem ela conversa.

Com o silêncio dele, Maya fica um pouco impaciente. “Se você vem aqui só para me perguntar isso, então volte logo para se divertir com eles e não nos perturbe.”

Ouvindo isso, Arthur ergue as sobrancelhas, com uma curiosidade aparecida nos olhos.

Oscar, por sua vez, fica irritado. “Maya, o que você quer falar? Eu sou seu namorado. Você está me mandando fora?”

Um brilho afiado passa pelos olhos de Maya, que não se controla a levantar os lábios e pergunta cautelosamente: “Está com ciúme?”

“Ciúme...” Oscar, pegado de surpresa, acaba de perceber o que estava falando.

Ao ver Arthur pregando o olhar nele com curiosidade, além de perceber a expetativa nos olhos de Maya, Oscar desvia o olhar com vergonha e esfrega o nariz. “Você pensou demais. Por que tenho ciúme?”

Arthur observa Maya secretamente, cujos olhos perdem o brilho num instante. Ele lambe o lábio e pergunta sorrindo: “Oscar, Maya não é sua namorada? Então é natural você ter ciúme, não é?”

“Ela não é...” Oscar nega inconscientemente, mas ainda bem que mantém a cabeça fria. Ele muda as palavras, que estão quase saindo da boca: “Ela não é uma mulher infiel, por isso que estou muito tranquilo.”

“Infiel?” Maya faz uma zombaria, com o olhar esfriado, “Agora eu acho que Arthur é melhor do que você.”

Isso deixa Oscar desagradado. “Maya, você está dificultando minha vida deliberadamente?”

Aparece um sorriso na boca de Maya, porém não é tão sincero, “Sim, estou trazendo problemas para você mesmo. Se você fica chateado, vá lá procurar conforto com sua prima Júlia, que não vai brigar com você.”

“O que tem a ver com Júlia? Porque você... mencionou Júlia?” Abaixa lentamente a voz de Oscar, que franze a testa e pensa rápido. Ele parece entender algo.

“Será que você tem um mal-entendido sobre Júlia?” Oscar pergunta.

Maya sente um tremor no coração, com uma sensação de ser desvendada. Ela vira o rosto e fala em tom duro: “Você pensou demais.”

Verdade? Oscar, de sobrancelhas franzidas, percebe que ela está relutante de olhar nele, que se sente aparentemente culpada.

Ele pondera um pouco e fala com Arthur, “Mano, você pode...”

Antes de ele acabar as palavras, Arthur percebe a intenção dele, se levanta e bate nos ombros dele, “Entendi.”

A seguir, ele vira a cabeça e diz a Maya, “Maya, vamos falar mais tarde.”

Depois disso, ele sorri a Oscar e vai embora.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique