Perto do final do trabalho, Alice recebe uma mensagem de um número desconhecido.
O conteúdo é um endereço. Só um endereço, mais nada.
Alice acha que se trata de uma mensagem mandada errada, de modo que não leva a sério e a deleta diretamente.
Mas após um minuto, chega mais uma mensagem.
Esta vez, o remetente mostra a identidade diretamente: Alice, eu sou Hanna e quero falar com você no endereço que já te mandei.
Hanna?
Alice franze as sobrancelhas ligeiramente, com uma intuição de que não haverá algo bom nessa conversa que Hanna solicita de repente.
Por isso, ela responde com apenas três palavras—— “não tenho tempo”.
Depois disso, Hanna não manda mais mensagens.
Até que ela termina o trabalho, recebe a mensagem de Hanna de novo enquanto dirigindo para casa.
Ela clica a mensagem e ao mesmo tempo presta atenção ao trânsito na rua.
“A equipe lá nos Estados Unidos já inventou o remédio para curar o pai. Se você o quiser, venha buscar-me.”
Alice não acredita muito no que fala na mensagem, mas surge uma esperança no fundo de coração. Afinal, o pai já está em coma há tanto tempo e o hospital tem ficado sem solução. Se Hanna realmente tem o remédio, será uma coisa muito boa para o pai.
Ela hesita um pouco e depois toma a decisão.
Ela dá uma volta no cruzamento na frente e se apressa ao endereço dado por Hanna.
…
Soa vagamente um grito horrível de uma mulher em uma das mansões nos subúrbios.
Porém, como ficam muito longe as mansões, nem se ouve a voz a menos que fique perto.
“Hanna, vai pro inferno!”
Numa sala bem iluminada, uma mulher despida está amarrada na cadeira, cujo corpo está cheio de cicatrizes de profundidades diferentes, algumas das quais ainda estão sangrando, o que é muito chocante.
A cara da mulher também se vê repleta de cicatrizes e quase não tem como reconhecer a feição original dela. Ela arregala muito os olhos com ódio aparente e prega o olhar feroz em Hanna, que está sentada perto.
Hanna brinca com uma faca na mão de cabeça abaixada. Ao ouvir as palavras da mulher, ela levanta a cabeça devagar e depara com o olhar averso dela.
“Vou pro inferno?” Hanna faz um sorriso frio, com uma escuridão apavorante nos olhos, “Vou deixar-te experimentar o que é inferno, Rebeca.”
A mulher presa é justamente Rebeca que está desaparecida há muitos dias.
Com as palavras de Hanna, aparece um medo nos olhos da mulher, que tem sofrido as torturas variáveis de Hanna nesses dias e quase fica colapsada espiritualmente.
Se não for por conta do orgulho no coração, ela realmente quer suicidar-se mordendo a língua.
No entanto, pelo que vê agora, Hanna não apenas quer torturar ela, mas quer que ela morra.
Hanna ordena o homem ao lado dela, “Charlie, tire os olhos dela. Vou ver como ela me prega sem os olhos.”
Tirar os olhos?
Pegada de surpresa, Rebeca cai no pânico, “Hanna, você não sabe que isso é ilegal?”
“Ilegal?” Hanna ri zombando, “Rebeca, já que eu tenho a coragem de sequestrar você para cá, não me importo que vá se violar a lei ou não. Basta que eu estou contente.”
Olhando o rosto cruel de Hanna, Charlie franze a testa invisivelmente, comprimindo a boca em uma linha reta.
Após a morte de Cecília, o lado maldoso de Hanna fica exposto completamente. E a ordem do chefe é deixá-la fazer o que quiser, sem precisar de impedir.
Mas desde a sequestração de Rebeca até agora, ela se sente cada vez mais temido. Se Hanna continua fazendo assim, vai cometer homicídio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...