Amor doce de Henrique romance Capítulo 405

Quando Alice volta da casa de Maya, já é depois das dez horas da noite.

Assim que entra na casa, ela vê Henrique sentado na sala de estar esperando por ela.

Ao ouvir seu som, Henrique vira a cabeça e olha para ela, com a aparência gentil, "Por que você voltou tão tarde?"

"Estou preocupada com Maya." Alice caminha lentamente para seu lado e senta-se, descansando sua cabeça sobre seu ombro, fechando lentamente seus olhos, seu rosto parecendo um pouco cansado.

A grande sala de estar é tão silenciosa que somente há o tiquetaque do velho relógio de parede.

Depois de muito tempo ela pergunta, "Henrique, como está a investigação?"

Henrique fica em silêncio, e não lhe responde imediatamente.

Não ouvindo nenhuma resposta dele por muito tempo, Alice abre os olhos e olha de lado para seu queixo lindo. Suas sobrancelhas franzem levemente, "Há algo errado?”

Henrique responde suavemente, "Sim.", e nada mais.

O cenho aperta e Alice senta-se mais direito, perguntando num tom ansioso, "Henrique, qual é o problema? É que Alves não desviou verbas?"

"Sim, Alves não desviou." Henrique acena com a cabeça.

"Eu sabia que não fez isso." Alice suspira com grande alívio, mas logo percebe que algo está errado, "Então o que aconteceu com o dinheiro que foi encontrado na casa de Maya?”

Henrique pondera por um momento, depois diz, "Foi alguém que deliberadamente tentou tramá-lo."

"Tramou Alves?" Alice fica surpresa e, subconscientemente, pergunta a seguir, "Quem?”

"Meu pai."

Os olhos de Alice esbugalham lentamente. A resposta, parece é inesperada, mas também é esperada em algum sentido.

"Por quê ele fez isso?" Alice está um pouco confusa, não compreendendo por um momento o motivo pelo qual o pai de Henrique fez isto.

"Por causa de Oscar."

"Oscar? Ele realmente fez isso por causa de Oscar?" Em estado de choque, sua voz não pode deixar de aumentar alguns graus.

Da última vez na Família Lu, seu pai os havia avisado sobre a tentativa de fazer algo contra Oscar, mas ele nunca pensava que isso realmente seria feito.

O que choca Alice é que sendo um pai, podia realmente fazer algo contra seu próprio filho.

"Então, o que vamos fazer agora?" Quando Alice pensa no que aconteceu com Alves, é por causa dela. Ela sente muito pesarosa para Maya e os outros porque é ela quem os envolve eles.

"Vou resolver isso."

Suas palavras simples e concisas dão a Alice um grande conforto. Já que ele o disse, ele definitivamente o resolveria.

Alice pensa por um momento e depois pergunta, "Será que Oscar sabe sobre isso? Ele sabe que é seu pai quem fez isso?”

"Ele ainda não sabe." Henrique não quer que seu irmão saiba disso. É algo que ele não deve suportar, então ele simplesmente não lhe diz.

Ele conta a Alice sobre esta ideia, e esta última acena aprovando, "Isso é bom. Então ele não precisa se preocupar muito, senão, me sentirei dever mais a ele."

"Você não deve a ele. Sou eu quem está em dívida com vocês." Henrique levanta a mão e acaricia sua face, olhando-a com a pena nos olhos, "Eu não deveria ter deixado que vocês envolvessem numa tal coisa."

Alice sorri levemente e levanta a mão para cobrir a dele, a bochecha dela gentilmente esfregando na mão quente dele, dizendo suavemente, "Estou feliz por estar com você, não importa o que aconteça."

Seu coração palpita rapidamente e ele não consegue se conter a toma em seus braços, descansando seu queixo no topo da cabeça dela. Diz com seus olhos firmes, "Alice, tudo passará."

Alice aperta o abraço e enterra seu rosto nele. Em seus ouvidos é a palpitação dele, firme e forte.

A testa de Leal franze ligeiramente, depois sorri com um escárnio, "A saúde é seu próprio assunto. Se ele não a importa, não há nada que eu possa fazer."

Sua atitude é completamente indiferente, não se importando com a condição do avô. Isso deixa Rita um pouco irritada, "Leal, esse é seu avô, não é uma outra pessoa."

"Pois!" Leal dá um riso irónico, "É meu avô, mas ele até finge que está doente e me engana a fim de que seu neto cumprisse seu maldito pacto. Então você acha que se eu deveria estar com raiva ou não?”

"Leal, seu avô…Ele está fazendo isso apenas porque deseja bem a você." Rita diz isto também com incerteza.

Ela não espera que a doença fingida do avô seja descoberta por ele, o que mata o plano deles, e ao mesmo tempo irrita Leal.

"Para meu bem?" Leal levanta as sobrancelhas, com os olhos cheios de zombarias, "Não diga assim como se tudo fosse para mim. Isso é obviamente para satisfazer suas ambições egoístas."

Diante de sua acusação, Rita aperta suas mãos e mantem em silêncio por muito tempo antes de dizer suavemente, "Leal, desculpe."

Leal olha para ela friamente e diz num tom gélido, "Rita, eu não te amo. Se você ainda pensa em mim como seu irmão, por favor, fale com o avô e deixe claro que é hora de acabar com isso. Caso contrário não será bom para você e para mim."

"É hora de acabar…" Rita murmura, com um sorriso amargo surgindo. Ela olha para ele com olhos tristes, "Leal, não estou disposta para acabar. Eu te amo, por que você não me dá uma chance?”

"Rita, o amor não é algo que virá se lhe der uma chance. Eu amo Yarin e ela é a única pessoa que eu amo nesta vida. Então, desculpe."

Rita olha para seu rosto claro e lindo. Sua visão gradualmente fica embaciada e, em suas lágrimas, ela parece ver o jovem que lhe mostrou um sorriso gentil naquele ano.

"Irmã Rita, bem-vinda. Sou seu irmão, Leal Shen."

O tempo passando, ele não é mais seu irmão que cuidava muito dela, e ela também não é mais a menina que só o adorava secretamente.

Seu coração lhe dói tanto que ela não consegue respirar.

Ela se vira lentamente, endireita seu corpo e sai devagar, esgotando todas as forças para manter uma postura orgulhosa sob um olhar de Leal.