Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 192

Mas a Priscila não pensou muito nisso, e deu ombros em resposta.

A roda-gigante girou lentamente para cima.

Priscila olhou para Bolino acenando da cápsula ao seu lado e não pôde deixar de sorrir , levantando sua mão para acenar de volta.

Vendo isto, Carlos pousou o suco que estava segurando e também pretendia acenar.

Mas Bolino parecia ter adivinhado, então antes que Carlos pudesse acenar, ele se virou e o mostrou o traseiro.

Carlos ficou estupefato.

Priscila, por outro lado, riu alegremente.

Carlos segurou sua testa:

- Aquele garoto, com certeza foi de propósito.

- Bolino é tão bonitinho. - Priscila olhou para Bolino e enxugou as lágrimas que saíam de seus olhos por causa do riso.

Carlos também sorriu:

- Ainda bem que você gosta.

- O quê? - Priscila olhou para ele com curiosidade, não entendendo o que ele queria dizer.

Ele acenou com a mão:

- Nada, não.

Priscila piscou cheia de dúvidas:

- Sinto que você está tão estranho hoje, está falando de uma maneira misteriosa.

Carlos coçou a nuca e sorriu secamente.

Priscila tomou um gole de suco:

- Bem, já que você não quer falar sobre isso, eu não vou forçá-lo. Vamos falar das suas opiniões sobre a família Guerra, você disse ao telefone antes que tem uma ideia sobre a Jovita, o que é exatamente?

Falando em coisa séria, o rosto de Carlos também se tornou sério:

- Na verdade, esta ideia é que encontramos uma pessoa aleatória para se fingir de Jovita e voltar para a família Guerra.

- O quê? - Priscila ficou tão chocada que se levantou imediatamente. - Carlos, você está falando sério?

- Isso mesmo. Antes de mais nada, não sabemos onde Jovita está, e não sabemos quando poderemos encontrá-la.

Priscila acenou com a cabeça:

- Isso é verdade.

O seu pai havia deixado o colar porque queria que ela encontrasse a Jovita.

Mas depois de encontrar Jovita, ela não tinha ideia do que fazer a respeito dela, e isso lhe dava dor de cabeça.

- Então, encontraremos uma garota que se pareça em algum lugar com a Sra. Guerra ou com o Edson para se fingir de Jovita, e ela será a nossa espiã dentro da família Guerra. - Carlos disse ao estreitar os olhos.

Priscila olhou para ele:

- Você quer que ela fique de olho por nós dentro da casa dos Guerra?

- Sim, tenho montado uma emboscada para a família Guerra desde que concordamos em trabalhar juntos da última vez, mas o efeito foi mínimo, então precisamos de uma pessoa de dentro para que possamos limpar a família Guerra em um curto período de tempo. - Carlos disse com uma cara séria.

O coração de Priscila bateu mais forte, e foi inegável que ela ficou um pouco tentada.

Mas, ao mesmo tempo, ela também estava um pouco preocupada.

- Está mesmo tudo bem fazer assim? - Priscila mordeu o lábio. - Encontrar alguém para se fazer passar por Jovita, mas afinal ela não é realmente a Jovita, caso eles fizerem teste de paternidade da família Guerra e ela for exposta...

- Você não precisa se preocupar com isso, eu cuidarei disso, só me diz se você concorda ou discorda dessa ideia? - Carlos olhou para ela e estendeu sua mão.

Priscila hesitou por dois segundos antes de finalmente sorrir e apertar a sua mão, sacudindo-a ao dizer:

- Vendo como você está confiante, tudo bem, eu concordo.

Sentindo a mão pequena dela em sua mão, Carlos não pôde deixar de apertá-la suavemente, depois tossiu de leve, fingindo como se nada tivesse acontecido, e disse com uma cara séria:

- Deixe comigo, eu encontrarei uma pessoa adequada para ser a falsa Jovita dentro de dois dias. Quando chegar a hora, você precisa me dar o colar que está em suas mãos.

- Está bem. - Priscila acenou com a cabeça.

Assim que suas palavras deixaram sua boca, uma pequena figura veio correndo e envolveu seus bracinhos envolta de sua panturrilha, chamando:

- Tia!

A voz suave e terna de Bolino fez o coração de Priscila derreter.

Ela deixou o suco de lado e se curvou, pegando Bolino e o colocando no colo:

- Bolino, você já terminou de brincar na roda-gigante?

-Sim, já terminei. Tia, vamos brincar lá na frente. - Bolino apontou para as xícaras de gira-gira na frente dela.

Não dava para Priscila decidir sozinha, afinal, Carlos era o tio de Bolino.

Ela olhou para Carlos, e antes dela dizer qualquer coisa, Carlos já sabia o que ela queria dizer e acenou com um sorriso:

- Vamos juntos então.

- Vamos. - Priscila se levantou com Bolino em seus braços.

Os três foram para o gira-gira.

Carlos comprou as passagens e voltou.

Assim que ele entregou as passagens para Priscila, o seu celular tocou.

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