Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 193

O Zeka coçou a cabeça.

Priscila e o Sr. Carlos tinham sido separados, mas e aquele pequeno? Por que ele ficou com a Srta. Priscila?

Seria possível que o Sr. Carlos fosse voltar mais tarde?

Ao ouvir as palavras de Zeka, o rosto de Leonardo escureceu.

Além de Priscila não ter voltado para casa, por que Carlos ainda deixou seu sobrinho com ela?

- Onde eles estão agora? - Leonardo apertou os lábios e perguntou.

Zeka respondeu:

- Aqui no gira-gira das xícaras, a Srta. Priscila está se divertindo muito com oBolino.

Ela está se divertindo muito?

Leonardo levantou levemente suas sobrancelhas.

Não esperava que ela fosse tão infantil e gostasse de brincar com essas coisas.

- Entendi, fique de olho neles, não deixe a Priscila perder a criança. - Leonardo mandou com uma voz profunda.

Zeka reteve um sorriso e acenou com a cabeça:

- Entendido.

Que mané de não perder a criança!

Obviamente, o Sr. Leonardo só queria saber o que a Srta. Priscila estava fazendo o tempo todo, mas ele não podia dizer diretamente, então apenas estava usando a criança como uma desculpa.

Do outro lado, nas xícaras de gira-gira.

Bolino estava sorrindo muito feliz:

- Tia, isso é tão legal!

Bolino sempre achou a própria personalidade muito mais madura do que as crianças comuns, por isso nunca gostou de vir a tais lugares, pensando que tais lugares só eram apreciados pelas crianças infantis.

Mas depois de vir aqui hoje, ele descobriu que era realmente divertido.

Priscila observou Bolino soltar o corrimão e o abraçou com pressa:

- Bolino, tenha cuidado, não solte o corrimão, é muito perigoso, segure firme.

Embora a xícara de gira-gira não seja tão perigosa quanto as outras instalações, é melhor ter cuidado com as crianças.

- Está bem, tia. - Bolino colocou sua mão de volta no corrimão obedientemente.

Depois de uma rodada, Bolino ainda não estava satisfeito.

Vendo isto, Priscila teve que levá-lo para brincar novamente.

Depois da segunda vez, Bolino ficou bem mais satisfeito. De repente, ele afagou a barriga e disse:

- Tia, Bolino está com um pouco de fome.

- Com fome? - Priscila olhou em volta. Vendo um restaurante não muito longe, ela sorriu. - Então a tia vai te levar para comer, ok? Depois de comer, você pode brincar por mais um tempo e depois vamos voltar para casa.

- Está bem. - Bolino acenou com a cabeça obedientemente.

Priscila realmente adorava este pequeno, acariciou a sua cabeça e puxou a sua mão para o restaurante.

Ao mesmo tempo, Leonardo também soube pelo Zeka que Priscila e Bolino estavam indo ao restaurante.

- Sr. Leonardo, você também vai? - perguntou o Zeka.

O rosto do Leonardo ficou sério:

- Para que eu iria?

- Ficar de olho na Srta. Priscila, para que ela não perca Bolino. Se a Srta. Priscila for ao banheiro e não puder levar Bolino com ela, não seria perigoso deixar Bolino sozinho no restaurante? Você é amigo do Sr. Carlos, certamente também não quer colocar Bolino em perigo, certo? - Zeka empurrou seus óculos para cima e disse com um sorriso.

Os olhos de Leonardo piscaram enquanto ele se levantava do sofá:

- Entendi, então vou dar uma olhada.

- Está bem, então eu irei primeiro ao restaurante e reservarei um lugar para você. - Zeka disse.

Leonardo respondeu com um som abafado e pousou seu celular.

Zeka também guardou o celular e suspirou.

Para ajudar seu chefe a descobrir seus sentimentos pela Srta. Priscila mais cedo, ele estava dando demais de si.

Sacudindo a cabeça, o Zeka levantou os pés e entrou no restaurante.

Priscila estava jantando com Bolino no cantinho do fundo do restaurante.

Ela não sabia o que as crianças podiam comer, então pediu alguns pratos leves.

Na metade de sua refeição, Bolino pousou sua colher:

- Tia, eu quero fazer xixi.

- Eita. - Priscila franziu a testa, de repente em um dilema.

Bolino era um menino, ela não podia entrar no banheiro dos homens, nem podia levar Bolino ao banheiro das mulheres e não confiava em deixar Bolino com um garçom.

O que ela devia fazer?

Enquanto ela pensava sobre isso, o rosto de Bolino ficou vermelho:

- Tia, não consigo mais segurar.

Olhando para a expressão desconfortável do pequeno, Priscila esfregou as têmporas:

-Deixa para lá, a tia vai chamar um garçom para que ele te leve lá, você espera aqui pela tia, não vai para lugar nenhum, entendeu?

Se ele se perder, ela não poderá arcar por isso.

O pequeno acenou repetidamente com a cabeça.

Priscila se levantou e se preparou para chamar o garçom.

Como estava andando muito rápido, ela não olhou para o caminho e colidiu com alguém que estava na sua frente.

O ombro de Priscila foi trombado e ela deu dois passos atrás com um grunhido abafado.

Como resultado, este passo não se manteve firme e seu corpo caiu para trás.

No momento em que ela caiu, a palavra “minha criança” subitamente veio à mente de Priscila.

Ela protegeu seu ventre subconscientemente, não querendo machucar a criança dentro dele quando ela caísse no chão.

No entanto, quando ela estava prestes a encontrar o chão, uma grande mão se estendeu e agarrou seu pulso, puxando-a para cima com força.

Todo o corpo de Priscila foi para frente, caindo num abraço largo e perfumado com cheiro de menta.

- Está tudo bem? - a voz baixa do homem ecoou por cima e carregava uma pitada de tensão imperceptível.

Priscila ouviu quem era e olhou para cima, seus olhos encontrando os do homem.

De imediato, Priscila o afastou e deu um passo atrás, reprimindo o medo em seu coração e dizendo com a maior calma possível:

- Estou bem, obrigada.

- O que você estava fazendo ao sair tanta pressa? - Leonardo perguntou enquanto olhava para ela.

Ele tinha acabado de chegar ao restaurante.

E trombou com ela assim que chegou.

Quando Priscila ouviu a pergunta do homem, ela imediatamente se lembrou que ainda tinha negócios a tratar e não podia perder tempo em responder, então ela olhou em volta e viu um garçom bem na sua frente, levantando a mão para chama-lo.

- Senhorita, o que posso fazer por você? - perguntou o garçom.

Priscila falou:

- Tenho uma criança aqui, um menino, e não dá para eu levá-lo ao banheiro, então você poderia me ajudar a...

- Eu o levarei. - antes que ela pudesse terminar sua frase, ela foi interrompida por Leonardo.

Priscila olhou para ele com surpresa:

- Você?

Leonardo acenou:

- Bolino é sobrinho do Carlos, você confia em deixá-lo com alguém que você não conhece?

A Priscila apertou seus lábios.

É claro que ela não confiava, nem mesmo que seja o garçom.

E se o garçom fosse chamado de volta ao serviço enquanto Bolino anda estivesse no banheiro, o que aconteceria com Bolino?

Mas ela não tinha escolha, tinha?

Vendo que Priscila não tinha nada a dizer, os olhos de Leonardo brilharam, depois ele acrescentou:

- Então eu vou levá-lo, pelo menos eu sou alguém que você conhece.

Priscila fechou os olhos e, ao abri-los, estava decidida.

- Muito bem, então. Conto com você, Sr. Leonardo. - ela lhe deu um sorriso de gratidão.

Leonardo assentiu:

- Onde está a criança?

- Na mesa. - disse Priscila, levando Leonardo até lá.

Bolino viu seu retorno e pulou da cadeira:

- Titia.

- Bolino, este tio vai te levar ao banheiro, ele é amigo do seu tio Carlos, se chama Leonardo. - Priscila apontou para Leonardo e o apresentou.

Bolino olhou para Leonardo e pareceu se lembrar de algo, levantando seu pequeno queixo ao dizer:

- Então você é tio Leonardo.

- Você me conhece? Carlos te falou sobre mim? - Leonardo levantou suas sobrancelhas.

Bolino acenou com a cabeça:

- Ele disse sim. Você é aquele que ele chama de titio cego.

O rosto do Leonardo escureceu instantaneamente.

Priscila não conseguiu conter suas gargalhadas.

Ela provavelmente sabia o que Carlos quis dizer com “cego”.

Para conseguir se apaixonar por uma pessoa como a Camila, se não for cego, o que mais poderia ser?

- Foi isso que Carlos te ensinou? - Leonardo rangeu seus dentes e disse com uma voz profunda.

Bolino piscou, inocente:

- Sim, foi o que o tio me disse. Mas tio, você não parece ser cego.

Priscila riu ainda mais alto.

Leonardo ouviu a sua risada e torceu a cabeça para olhar para ela.

Olhando para seus olhos curvados de riso, seus olhos escureceram, e a raiva em seu coração se dissipou inesperadamente.

Mais tarde, ele daria um jeito no Carlos.

- Bolino, já deu. Vá ao banheiro com o tio agora. - Priscila esfregou suas bochechas que estavam um pouco doloridas por causa do riso e disse gentilmente a Bolino.

Ela tinha medo de que se Bolino dissesse mais alguma coisa, Leonardo iria ficar bravo e simplesmente fosse embora.

- Tio, colo! - Bolino ficou em frente ao Leonardo e levantou seus dois pequenos braços, pedindo um abraço ao Leonardo.

Os cantos dos olhos do Leonardo deram espasmos.

Esta criança não era realmente nada educada.

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