Pérola segurou o cartão que Rodrigo lhe dera e fez compras no maior shopping de Rio Dourado.
O segurança que a acompanhava já estava com as mãos cheias de sacolas.
No auge de sua satisfação, Pérola recebeu uma ligação de Sara.
Ela pensou que Sara estava ligando para pedir dinheiro e, franzindo a testa, reclamou: “Mãe, ainda não chegou o dia. Todo mês não é só no dia quinze que faço a transferência? Agora ainda está no começo do mês.”
Do outro lado da linha, Sara falou aflita: “Pérola! Volte para casa agora mesmo, aconteceu uma coisa grave! Seu irmão teve um problema!”
Pérola já recebera esse tipo de ligação antes. O que poderia ter acontecido com Nanto?
Não seria apenas mais uma vez que ele perdeu tudo no cassino?
Pérola demonstrou certa impaciência: “Mãe, já falei para ele há muito tempo, o limite mensal é esse, se perdeu tudo, não venha me procurar, não sou uma máquina de imprimir dinheiro.”
Sara, desesperada, falou quase chorando: “Não é isso! Seu irmão foi espancado e estava coberto de sangue! Em pleno meio-dia, jogaram ele de volta na família Barros. Eu estava saindo de casa e vi seu irmão jogado na porta feito um cachorro morto!”
Só então Pérola se alarmou. Largou os artigos de luxo ainda não pagos e, enquanto caminhava apressada para o estacionamento, perguntou: “Com quem meu irmão se meteu? Já o levaram para o hospital? Como ele está?”
Sara só tinha Nanto como filho homem. Embora Nanto não fosse um exemplo, ela sempre fora extremamente protetora com ele.
Agora, ao ver seu filho quase morto, Sara entrou em desespero e chorou de preocupação.
“Já levaram ele para o hospital. Estou indo para casa pegar algumas coisas para ele. Venha para o hospital assim que puder! Meu Deus, o que vamos fazer? Não sei qual monstro fez isso, bateram nele para matar!”

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