Amor Moscato romance Capítulo 148

Yolanda assentiu brevemente, "Hmm."

"Entra no carro, eu te levo para casa."

Yolanda sacudiu a cabeça: "Não precisa, eu..."

"Entra no carro!" A voz de Sandro tornou-se mais grave, soando um tanto desagradada.

Algo apertou o coração de Yolanda, hesitando por dois segundos, ela abriu a porta do carro e sentou-se.

Assim que o carro entrou na via expressa, começou a acelerar. Yolanda agarrou o cinto de segurança com ambas as mãos, o seu corpo estava tenso contra o assento, olhando pela janela as luzes da noite passando rapidamente, o seu coração parecia prestes a saltar pela boca.

Nesse momento, Sandro virou-se para olhá-la rapidamente e, vendo o seu rosto pálido e expressão de medo, sentiu um aperto no coração, percebendo que estava a conduzir de forma imprudente?

Então, ele começou a reduzir a velocidade, saindo da via expressa no próximo cruzamento, em direção à Universidade A.

O carro parou em frente ao dormitório feminino, Sandro desligou o motor e virou-se para ela: "Desculpa, eu..."

Ele não esperava que, sendo sempre tão calmo e controlado, pudesse perder o controle das emoções dessa forma. Depois de vê-la a beijar Marcos no restaurante, ele tinha ido embora, ficando sentado no carro sem saber para onde ir. Ele não queria voltar para casa, onde Teresa provavelmente o esperava em uma camisola sedutora, também não queria ir atrás de diversão noturna com Eduardo e os outros, achava sem graça, e menos ainda queria ficar sozinho, o que o deixava ainda mais aborrecido.

Perdido em pensamentos, Yolanda apareceu na rua. Ao vê-la, Sandro sentiu como se, de repente, tivesse encontrado a luz na escuridão.

Quase sem pensar, ele aproximou-se dela.

Sandro percebeu que essa jovem tímida e delicada exercia sobre ele uma atração fatal.

Ele era inconscientemente atraído por ela, e até mesmo a pensar nela aquecia o seu coração.

Mas, ao lembrar-se de que ela pertencia a outro, o seu humor tornava-se extremamente sombrio e irritadiço.

Essa mistura complexa e estranha de sentimentos era algo que ele nunca havia experimentado antes.

Inconscientemente, a mão de Yolanda foi para a sua barriga, ecoando na sua mente as palavras do médico —

Talvez você devesse voltar e conversar com o pai da criança, não?

O pai da criança...

Naquele momento, Yolanda estava emocionalmente tumultuada, querendo contar a ele sobre o bebê.

Ela estava indecisa sobre o que fazer com a criança, talvez devesse perguntar a Sandro, afinal, ele era o pai...

Yolanda mordeu o lábio, começando a falar: "Sr. Amaral, eu..."

O telefone do carro tocou, a tela iluminando com o nome【Teresa】...