Amor Moscato romance Capítulo 15

À medida que a camisa desaparecia, a imaculada e branca costas de Yolanda emergia aos olhos de Sandro.

Uma sombra de decepção cruzou seus olhos e, ao mesmo tempo, ela desviou o olhar, com uma voz profunda e apologética: “Desculpe-me”.

Yolanda puxou o lençol da cama para se cobrir, com lágrimas nos olhos cheias de humilhação: "Sr. Amaral, eu já provei?”

“..." Sandro abriu a boca, mas sentiu que nada do que dissesse seria suficiente.

Ao sair, ele olhou para o segundo andar uma última vez, onde uma luz fraca ainda brilhava. A imagem frágil de Yolanda veio à sua mente, questionando-se se ela estaria lá, cobrindo o rosto para chorar.

Sandro pegou o telefone e ligou para Norberto: "Prepare um presente para mim, algo para uma garota, mas que seja delicado."

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Assim que Sandro saiu, Yolanda trancou a porta e foi ao banheiro de pijama limpo.

Quando ela tirou a roupa, as marcas em seu peito, embora um pouco desbotadas, ainda eram chocantes. As marcas nas costas, que já eram poucas, cicatrizaram rapidamente depois que ela aplicou a pomada, razão pela qual Sandro não as havia notado antes.

Mesmo assim, Yolanda estava suando frio, temendo o que Sandro faria quando descobrisse. Ela sabia que a Família Amaral proibia estritamente relacionamentos entre superiores e subordinados, e ela havia lutado muito para conseguir esse emprego. Não podia perder dessa forma. Portanto, ela tinha que manter esse segredo a todo custo, nunca deixar que Sandro descobrisse!

Depois de um banho rápido, ela se enfiou debaixo das cobertas e adormeceu.

Na manhã seguinte, Yolanda comprou dois cafés da manhã, levando um para Vovó Amaral.

Logo que começou a aplicação do soro, a porta do quarto se abriu. Pensando ser Sandro, ela fingiu estar distraída com o celular.

"Vovó." Uma voz familiar soou ao lado.

Yolanda levantou os olhos, surpresa, e de fato era Marcos.

Sandro, Marcos, ambos da família Amaral, será que eram parentes?

Percebendo o olhar dela, Marcos virou-se, e seus olhares se encontraram.

Mas desta vez, antes que se desse conta, o celular foi retirado de sua mão. Levantando os olhos, viu Marcos ficou ao lado da cama dela: “Você quer alguma coisa?”

Marcos a encarou: “Por que você não responde à minha pergunta?”

Yolanda mordeu o lábio, respondendo: “Por que eu deveria responder à sua pergunta? Que direito você tem de falar comigo agora?”

“..." Marcos ficou em silêncio por alguns segundos: "Você está me culpando?”.

“Você está pensando demais, nós já terminamos." Yolanda disse suavemente.

"Sim, terminamos, mas eu ainda tenho o direito de explicar, não é?"

Yolanda ficou em silêncio.

Marcos continuou: "Eu e Wanda foi um acaso."