Amor Moscato romance Capítulo 187

Num instante de vertigem, Yolanda colidiu direto em Sandro.

Ela levantou a cabeça e, sem defesa, encontrou-se com os olhos profundos e escuros do homem, sentindo seu coração falhar uma batida, tentando em vão se libertar.

Mas Sandro segurou seus pulsos com força, não lhe dando chance de escapar, seus olhos escuros como uma rede envolvendo-a com força: “Yolanda, não concordamos que cada um seguiria seu caminho? Por que você apareceu aqui novamente?”

O olhar dele deslizou sobre ela, lembrando-se do corpo de Yolanda pressionado contra sua camisa, o simples pensamento foi suficiente para inflamar seus sentidos.

“Você fez isso de propósito?”

“Sr. Amaral, o senhor está enganado, foi a Srta. Alves que me trouxe, eu...”

Ela não conseguiu terminar de falar quando Sandro a pressionou contra a parede: “Yolanda, eu já tinha deixado você ir embora, mas você veio até mim dessa vez.”

"Senhor Amaral... hmm..."

O beijo do homem abafou suas palavras.

Yolanda tentou empurrá-lo, mas ele a apertou na cintura.

"Senhor Amaral..." Yolanda tremia sob seu toque.

Sandro estava quase enlouquecendo, seu desejo atingindo o ápice. Como poderia ele dar ouvidos aos apelos dela?

Não importava o quanto Yolanda implorasse ou chorasse desesperadamente, ela acabava presa debaixo dos cobertores com ele.

Os movimentos de Sandro eram quase frenéticos, como uma fera selvagem contida por muito tempo, agora liberada, e seus gestos se tornavam mais rudes. Yolanda sentia cada parte de seu corpo pressionada pelos dedos dele, ardendo de dor e calor.

“Sr. Amaral...”

Naquele momento, Yolanda sabia que não poderia detê-lo e, ao levantar a cabeça, viu um pequeno objeto quadrado no criado-mudo.

Ela estendeu a mão, pegou-o e ofereceu-o a Sandro, com a voz trêmula: “Use isto!”

"..."

A atmosfera do quarto estava carregada de paixão.

Do lado de fora, Teresa ouvia os sons vindos de dentro, suas unhas cravando-se em sua palma.

Sim, tudo isso era parte de seu plano.

Viviana, embora desconfiada, não quis indagar mais: "Você está bem? Parece tão pálida."

Agora tudo o que ela tinha de fazer era esperar!

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Após a refeição, Teresa os acompanhou até a porta.

“Senhorita Teresa, tchau.”

“Com certeza." Teresa manteve o sorriso, respondendo a todos.

Quando todos se foram, o sorriso em seu rosto finalmente desapareceu.

"Senhorita Alves." Joana, carregando sua bolsa de lona, disse: "A cozinha está arrumada, vou embora."