Amor Moscato romance Capítulo 243

Principalmente, essa novata aqui não conhece as regras.

Sempre que via um cliente masculino bonito e rico, grudava nele como se fosse chiclete.

E por causa disso, ela acabou roubando muitos clientes dos colegas.

Os colegas não demoraram a reclamar com o gerente sobre isso.

Mas os homens caíam na lábia dela, deixando-se levar de tal maneira que traziam lucros tangíveis para a loja, fazendo dela a campeã de vendas por um tempo.

O gerente também não sabia como lidar com ela.

Mas hoje ela encontrou alguém à sua altura.

Quando Marcos deu um tapa nela, os outros funcionários mal podiam esconder seu contentamento!

Todos ficaram de longe, observando a cena, com medo de serem arrastados para o tumulto.

"Senhor Amaral..." a vendedora frágil, com a mão no rosto, não parou de atuar, olhando para Marcos com os olhos cheios de lágrimas.

Marcos olhou friamente para ela, "Quem você pensa que é para tratar as pessoas assim?"

Sua voz estava rouca, falando não tão fluentemente como antes.

A vendedora ficou chocada, "Você... pode falar?"

Pensava que ele era mudo, já que só o via se comunicar por mensagens no celular.

Mas ele podia falar.

Só que sua voz... não combinava muito com sua aparência.

Nesse momento, o gerente chegou ao ouvir o acontecido.

"Desculpe, Senhor Amaral, ela é uma vendedora nova em nossa loja. Se houve alguma falha na recepção, peço que nos desculpe."

Vendo isso, Marcos preferiu não continuar.

Afinal, ele já tinha dado um tapa, o que de certa forma era um desabafo por Yolanda.

No final, suas compras foram finalizadas por outro funcionário.

O gerente fez questão de acompanhá-lo até a porta, com muita reverência e agradecimentos.

Quando ele foi embora, o gerente finalmente respirou aliviado.

Mas Marcos simplesmente passou a sacola para ela.

Yolanda pensou que era para ela carregar, então estendeu a mão para pegar.

Marcos abriu a sacola, revelando um vestido de veludo preto.

Yolanda demorou um pouco para reagir, "É pra mim?"

Marcos assentiu e colocou a sacola em suas mãos, digitando no celular: "Vai ficar linda com isso."

Yolanda fez um gesto de recusa, "Não precisa..."

Antes que pudesse terminar, a vendedora frágil correu até eles.

Marcos franziu a testa, claramente descontente.

Mas dessa vez, a vendedora não estava lá por ele, e sim por Yolanda.

Assim que chegou perto de Yolanda, ela segurou suas mãos e começou a chorar, dizendo: "Senhorita, eu fui cega, não soube reconhecer uma grande pessoa. Eu realmente não quis dizer aquelas coisas. Não posso perder este trabalho, por favor, me dê outra chance."

Yolanda ficou sem entender, sem saber o que estava acontecendo.