Amor Moscato romance Capítulo 248

Lucas voltou a falar: "Sr. Amaral, tudo tem sua ordem, ainda não terminei de falar sobre o meu lance com a Yolanda."

Finalmente, Sandro lançou-lhe um olhar. "Como assim? A confusão da Família Rocha ainda não é suficiente para você dar conta, e ainda se mete nos assuntos alheios?"

Lucas engoliu em seco.

O olhar de Sandro caiu sobre a mão dele, que segurava Yolanda, e disse sem emoção: "Solte-a!"

Em seu tom, havia uma clara ameaça.

Pensando na futura parceria, que em grande parte dependia dele, Lucas franziu a testa em conflito, mas eventualmente soltou a mão dela.

Quase no mesmo instante em que soltou a mão dela, Yolanda de repente foi levantada no ar, e Sandro a tirou do carro em seus braços.

"Sr. Amaral..." Yolanda sussurrou.

Com os carros passando na grande avenida, como ele explicaria isso para a Teresa ao voltar para casa?

Sandro parecia não se importar nem um pouco com isso. Ele a colocou no próprio carro com um rosto sério.

Fechou a porta do carro sem soltá-la, suas mãos ainda apertavam sua cintura, e seus olhos não deixavam o rosto dela por um segundo sequer.

Ele ordenou friamente ao motorista na frente, "Dirija!"

O carro começou a se mover lentamente, e a divisória no meio começou a subir, dividindo o interior do veículo em dois.

Com isso, Yolanda sentiu como se o ar ficasse ainda mais escasso.

Ela segurou a respiração, não ousando soltar nem um pouco.

E Sandro continuou a observá-la intensamente.

Seu olhar era tão penetrante que parecia querer perfurar um buraco nela.

O rosto de Yolanda ficou vermelho, mas ele não se moveu.

Finalmente, Yolanda não aguentou mais, "Sr. Amaral, podemos conversar, você... pode me soltar primeiro?"

Ela tentou empurrá-lo.

A emoção que passou brevemente pelos olhos de Yolanda não escapou de seu olhar.

Ele pensou que já sabia a resposta.

Mas ainda precisava encontrar uma maneira de fazê-la admitir!

Com a resposta em mente, um peso pareceu ser levantado de seu coração.

Sandro esboçou um sorriso, liberou uma mão para deslizar sob a borda de sua roupa, mas seus olhos continuaram fixos no rosto de Yolanda, "Não entende? Então vamos ver."

Assim que terminou de falar, Yolanda foi pressionada contra o assento de couro.

Sandro se inclinou sobre ela, seus narizes quase se tocando, e seu hálito quente espirrou sobre ela.

Sua mão continuou se movendo, seus dedos roçando sobre seu abdômen, causando ondas de choque elétrico.

Yolanda tensionou o corpo, arregalou os olhos, "Sr. Amaral, o que você está fazendo..."

"Você não entendeu?" disse Sandro, "Então vou ajudá-la a lembrar bem."