Amor Moscato romance Capítulo 254

Eduardo, ignorando completamente os chamados dela, entrou diretamente no elevador e desceu.

Lúcia foi arrastada para um camarote por um bêbado.

Assim que a porta se fechou, as mãos do bêbado começaram a vagar pelo corpo dela.

Lúcia não gritou nem fez escândalo, apenas pegou uma garrafa de cachaça de cima da mesa e a quebrou na cabeça do bêbado.

Com um barulho surdo, o bêbado caiu no chão...

...

Depois de descer pelo elevador, Eduardo esperou cerca de cinco minutos no lobby até ver Norberto correndo para dentro, visivelmente aflito.

"Senhor Martins, onde está a Lúcia?" Norberto perguntou, claramente preocupado com ela.

Era evidente que ele se importava muito com Lúcia.

Eduardo deu o número do quarto e, com seu cartão VIP, acessou o elevador exclusivo para acompanhá-lo.

Norberto ainda estava ofegante.

Eduardo lhe lançou um olhar e perguntou: "Sua noiva trabalha aqui?"

Norberto hesitou por um momento antes de balançar a cabeça negativamente. "Não."

"Então por que ela está vestindo o uniforme daqui?"

Uma saia curtíssima, um top decotado, maquiagem carregada e perfume.

Ela parecia completamente diferente daquela vez na delegacia, encolhida como uma figura insignificante.

A princípio, Eduardo nem a reconheceu.

Não tinha intenção de se envolver, mas ele e Norberto tinham uma certa amizade.

Por isso, decidiu ligar para Norberto.

Norberto ficou surpreso novamente, obviamente também não sabendo por que Lúcia estava ali.

O elevador chegou com um ding.

Norberto saiu correndo.

Eduardo chegou um pouco depois ao camarote e viu Lúcia agachada num canto, chorando, enquanto Norberto tirava seu casaco para cobri-la e depois a levantava nos braços.

O chão estava coberto de cacos de garrafa e bebida derramada.

O bêbado jazia no meio da bagunça, com a cabeça sangrando e inconsciente.

Eduardo arqueou ligeiramente uma sobrancelha, surpreso com o desfecho.

Norberto, já carregando Lúcia nos braços, passou por ele e parou brevemente, "Senhor Martins, obrigado por me ligar."

Eduardo respondeu com indiferença, "De nada."

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