Amor Moscato romance Capítulo 256

Observando o tempo passar, Lúcia ainda não sentia nenhum pingo de sono.

Norberto levantou o pulso para ver as horas, "Eu realmente preciso ir trabalhar..."

Lúcia fez bico, "Norberto, posso dar uma olhada no seu celular?"

Norberto hesitou.

Seu celular continha muitos documentos de trabalho.

Normalmente, ele não permitiria que estranhos mexessem nele.

Norberto pegou outro celular da gaveta, "Você pode usar este."

"Não quero." Lúcia recusou, empurrando-o de volta, "Eu só quero ver o seu mesmo. Pode ficar tranquilo, só vou olhar, não vou mexer em nada."

Ela olhou para ele intensamente, como se fosse ficar desapontada se ele se recusasse.

Norberto pegou o celular, desbloqueou e entregou a ela, "Veja o que quiser, mas me devolva depois."

Embora confiasse em Lúcia, ele ainda temia que ela pudesse acessar algum arquivo confidencial.

Portanto, ficou observando ao lado.

Lúcia pegou o celular dele, começou olhando todas as redes sociais e depois passou a ver suas mensagens pessoais.

"Tantas mensagens do Sr. Amaral?"

Norberto explicou: "Eu sou assistente do Sr. Amaral, meu trabalho diário é resolver todos os problemas dele."

"Ah, entendi." Lúcia acenou com a cabeça.

Então, ela abriu a lista de contatos.

Norberto franziu a testa, mas não disse nada.

Em seu celular, havia milhares de contatos.

Lúcia parecia estar procurando aleatoriamente, quando, ao ver um nome específico, exclamou surpresa: "Esse é o número do Sr. Martins?"

Norberto olhou rapidamente, "Sim."

"O Sr. Martins desta noite?"

Este homem parecia muito mais jovem do que Kleber Neto.

Yolanda ficou atordoada por alguns segundos, depois pegou a vassoura ao lado e confrontou o homem, "Quem é você?"

Ela olhou para dentro da casa e perguntou novamente, "Cadê minha irmã?"

O homem a observou e disse sorrindo: "Você deve ser Yolanda, certo? Eu sou Gabriel Neto. Irmão do Kleber."

Irmão do Kleber?

Kleber era de outra cidade, e só ficou por aqui depois de se formar na universidade em Cidade R.

Quando Joana e Kleber se casaram, Yolanda era muito jovem e não sabia muito sobre a família dele.

Ela sabia, por Joana, que o pai de Kleber havia falecido cedo e que ele tinha apenas a mãe viva, mas não sabia da existência de um irmão.

Ainda duvidosa, Gabriel estendeu a mão, "Prazer em conhecê-la, por favor, cuide bem de mim."

Yolanda apertou a vassoura, recuando um passo, "Cadê minha irmã?"

Ela ainda não confiava na pessoa à sua frente.