Amor Moscato romance Capítulo 3

Yolanda adormeceu por um momento e acordou sentindo uma sede insuportável. Com a cabeça pesada e confusa, ela saiu da barraca e de repente se deparou com um par de tênis de corrida masculinos. Seguindo o olhar para cima, viu um par de pernas longas e esguias.

O sol conseguiu atravessar as nuvens e iluminar o rosto de Sandro, fazendo Yolanda quase desmaiar ali mesmo.-

“S...Sr... Sr. Amaral?”

Ele não tinha ido fazer uma trilha?

Sandro se agachou na frente dela, observando suas bochechas vermelhas e febris com uma seriedade impressionante, e disse: “Tenho uma pergunta para lhe fazer.”

Yolanda sentiu um calafrio, lambeu os lábios secos e seu coração bateu como um tambor: “Di... Diga, por favor”.

“Ontem à noite, você viu alguém entrar na minha tenda?" Sandro perguntou, fixando os olhos em Yolanda com uma intensidade que parecia uma mão invisível apertando seu coração.

Ela desviou o olhar, com os cílios tremendo: “Eu... eu não vi ninguém”.

“Por que está tremendo?" Sandro percebeu seu estado anormal.

Não era apenas sua voz que tremia, todo o seu corpo estava se sacudindo.

Ela era tão magra que Sandro temia que ela se desfizesse com o tremor.

Ele tinha muitos assistentes em seu escritório, cada um responsável por uma área diferente. Yolanda era uma estagiária que havia chegado há pouco tempo, e Sandro se lembrava dela por ser especialmente tímida. Na primeira vez que a entrevistou, ela estava tão nervosa que não conseguia olhar nos olhos dele e passou toda a entrevista com a cabeça baixa.

"Eu... estou com frio." Yolanda tremia ainda mais.

"Frio?" Sandro franziu a testa: "Você não está com febre? Como pode estar com frio?"

Ele estendeu a mão e tocou sua testa com os dedos frios. Em apenas um segundo, ele franziu a testa profundamente: "O que está acontecendo? Você está ardendo em febre."

"Senhor Amaral, eu estou bem..." Yolanda estava tremendo violentamente e se sentindo extremamente mal. Ela tentou se levantar, mas não tinha força suficiente e só conseguiu se enroscar no chão, sentindo sua consciência se dissipar cada vez mais...

"Senhor Amaral..." Teresa, ansiosa, segurou a porta do carro, implorando: "Posso ir junto?"

Sandro a olhou, avaliando.

Teresa explicou: "Eu e Yolanda somos colegas de trabalho, e como somos mulheres, talvez eu possa ajudar."

Sandro pensou por um momento e concordou.

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No hospital, depois de concluir os procedimentos de internação de Yolanda e colocá-la em uma intravenosa, Teresa foi buscar água. Quando voltou, viu Sandro parado aos pés da cama, observando Yolanda dormir com um olhar profundo e pensativo no rosto.

“Sr. Amaral." Teresa lhe ofereceu um copo de água: “Por favor, beba um pouco de água.”