Amor Moscato romance Capítulo 330

"Hum."

Os dois desceram as escadas e, ao sair pela porta, acabaram por ver o carro de Eduardo passar bem à frente deles. Os vidros do carro estavam fechados, tornando impossível ver o interior.

Naquele momento, dentro do carro, o clima estava fervendo.

Flávia e Eduardo estavam emaranhados em um beijo apaixonado, com suas roupas parcialmente despidas.

Eduardo segurava o queixo dela, "Você foi incrível esta noite."

Flávia sorriu, sentando-se no colo dele, "Sr. Martins, essa tal de Srta. Rocha, é o seu amor platônico?"

"Amor platônico?" Eduardo riu, mas era um riso de autodeboche, "Para mim, só existe mulher que obedece e mulher que não obedece. Schatz, você é uma mulher que obedece."

Flávia acariciava sua face, "Então, a Srta. Rocha é uma que não obedece?"

As mãos de Eduardo passeavam pelas pernas dela, "Você é mesmo esperta."

Flávia aproximou-se mais, "Depois de ter te ajudado tanto esta noite, como você vai me recompensar?"

"Qual a pressa? Deixe-me cuidar bem de você." Eduardo a colocou sobre o assento, inclinando-se para beijá-la.

No auge da paixão, Flávia o empurrou levemente, retirando um preservativo de sua bolsa, "Use isto."

Desde aquele aborto, Flávia sempre insistia para que ele tomasse precauções.

Ela não queria sofrer da mesma dor uma segunda vez!

...

Na manhã seguinte, Yolanda desceu as escadas e ouviu a campainha tocar.

Ao abrir a porta, viu Norberto parado lá fora.

Ele segurava uma pasta, com uma aparência cansada e olhos vermelhos, parecendo um pouco abatido, sua voz soava como uma pedra desgastada pelo vento, "Eu vim buscar o Sr. Amaral."

Sandro estava sempre ocupado com o trabalho, e Yolanda raramente perguntava sobre isso, afastando-se para deixá-lo entrar, "Entre."

Norberto balançou a cabeça, "Não, vou esperar aqui fora."

Lembrando-se dos eventos da noite anterior, Yolanda perguntou, mesmo sabendo que talvez não devesse, "Você e a Lúcia..."

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