Amor Moscato romance Capítulo 422

Para Francisco, ela sempre agiu assim.

Mas, naquele momento, não pôde evitar a curiosidade sobre a origem daquelas cicatrizes...

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Num piscar de olhos, duas semanas se passaram.

Enquanto Francisco e Eduardo investigavam um acidente de carro, Heitor já estava secretamente sabotando a Família Amaral, e em apenas meio mês, havia tomado metade do império deles. Notícias sobre a possível falência da Família Amaral corriam soltas, causando um caos interno, com muitos funcionários pedindo demissão.

Eduardo foi procurar Sandro ao entardecer.

Ele parou o carro, sem nem desligar o motor, e correu para dentro da casa.

Viviane estava subindo as escadas com a janta, quando o viu, hesitou, "Eduardo, o que você está fazendo aqui?"

Eduardo olhou para ela, "Estou procurando o Sandro."

"Sandro está lá em cima..."

Ele não deixou ela terminar, subiu correndo as escadas.

Viviane, um pouco atordoada, correu atrás dele.

Bang!

Eduardo arrombou a porta do quarto com um chute, avançou até o canto e agarrou a figura sentada no chão, "Sandro, já chega de se lamentar! Você ainda quer a Família Amaral ou não?"

Sandro estava como um trapo, deixando-se ser arrastado sem dar qualquer resposta.

"Sandro!"

Eduardo, furioso, socou seu rosto.

O soco foi forte, deixando até a mão de Eduardo doendo.

Mas Sandro nem sequer gemeu.

"Viver assim é como estar morto! Se for o caso, prefiro te matar agora e acabar logo com isso!" Eduardo, cada vez mais irritado, desferiu soco após soco em Sandro.

Sandro?

Viviane, voltando a si, correu atrás deles, "Eduardo, para onde você está levando ele?"

Sem responder, Eduardo arrastou Sandro rapidamente para fora, colocou-o no carro, afivelou seu cinto de segurança e, então, acelerou, partindo.

Quando Viviane saiu, só viu as luzes traseiras do carro desaparecendo no fim da estrada.

...

O carro entrou na autoestrada, o acelerador foi pressionado ao máximo, tornando a paisagem externa num borrão.

Eduardo segurava o volante com força, seus dentes cerrados.

Sandro, por outro lado, estava calmo, sem um pingo de pânico, apenas resignação.

Eduardo lançou um olhar para ele, mordeu o lábio, e levou o carro para a rampa de saída.

Screech—

Um freio brusco, fumegante.