Amor Moscato romance Capítulo 441

Norberto disse: "Depois que eles partiram, eu imediatamente fui checar as gravações das câmeras de segurança do lado de fora da sala de amamentação, e como esperado, tinham sido danificadas. Já organizei um esquema para procurá-los secretamente por toda a cidade..."

"Não!" Sandro levantou a mão, "Não podemos fazer buscas!"

Ele analisou: "Heitor não vai fazer nada com a criança, porque ele ainda precisa dela para controlar Yolanda e usar isso para me torturar. Ele quer me transformar em um cachorro obediente, e Yolanda e a criança são suas melhores cartas. Se começarmos a procurar agora, só vamos alertá-lo, e tenho medo de que, em desespero, ele possa acabar machucando Yolanda e a criança..."

Norberto concordou, "Você está certo, mas o que devemos fazer agora? O casamento é daqui a dois dias, você não vai realmente deixar Yolanda casar com Lucas, vai?"

"Casamento?" Sandro deu uma risada sarcástica, "O casamento vai acontecer, sim, mas quem vai se casar ainda está por minha decisão."

"Sr. Amaral?"

Depois de pensar um pouco, Sandro o instruiu em voz baixa.

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Joana estava esperando na loja de vestidos de noiva quando Francisco chegou.

"Todo mundo já foi?" ele perguntou ao vê-la sozinha.

"Sim." Joana se levantou, "Renato disse que você viria falar comigo, então fiquei esperando. O que foi?"

Francisco disse, "Você me ajuda a escolher um terno?"

"Para quê?"

"Para ir ao casamento da minha futura cunhada daqui a dois dias. Não tenho nada adequado para vestir, confio mais no seu gosto." Francisco segurou a mão dela naturalmente e a levou para a seção de ternos.

Com muitos vendedores ao redor, andar de mãos dadas chamava bastante atenção. Joana tentou soltar sua mão algumas vezes, mas Francisco a segurava firmemente.

Sem conseguir se soltar, Joana desistiu por um momento.

Chegando à seção de ternos, ela escolheu dois conjuntos com cuidado.

"Esses dois são bonitos."

"Ficou bom?" ele perguntou.

Joana: "..."

Na verdade, não precisava dizer se estava bom ou não; as vendedoras com olhos brilhando já tinham dado a resposta.

Como ele disse, era a primeira vez que vestia um terno, e para Joana, era a primeira vez que o via assim.

Apesar de não querer agir como as vendedoras, não podia negar que estava impressionada.

A aparência de Francisco nunca foi do tipo gentil e refinado como Sandro Eduardo. Talvez por sempre estar envolvido em ambientes mais rústicos, seu rosto carregava uma certa ferocidade, até mesmo seu olhar mais suave parecia impor respeito.

Normalmente, Joana não prestava muita atenção em como ele se vestia, sabendo apenas que ele sempre usava preto. Quanto ao material ou ao estilo das roupas, ela não saberia dizer.

Agora, ele estava com um terno escuro impecável, combinado com uma camisa preta de design simples, sem gravata, exibindo uma aura despojada. A luz do teto incidia sobre seu rosto anguloso, destacando seus traços com uma certa frieza, mas seus olhos ardiam com um calor apaixonado fixo nela.