Nem Bryan nem Finley estavam de bom humor.
Franzindo o cenho, Kate olhou para Harry, que apareceu mais tarde, perguntando: "Sr. Miller, o que está acontecendo?"
"O sr. Turner parece estar apaixonado", disse ele, esfregando o queixo e estreitando os olhos ligeiramente.
"Por quem? A sra. Turner sabe disso?" Perguntou a governanta, preocupada com Finley.
"Você não viu agora a mulher? Não a reconheceu?"
"O que?" Perguntou ela, confusa.
"Ela é a sra. Turner, colocava uma maquiagem feia de propósito. Você acredita mesmo que o sr. Turner tem um gosto estranho?"
Uma discussão acalorada, então, seguiu esta explicação.
Meia hora havia se passado, quando Harry foi ao quarto de Bryan, conforme solicitado.
O homem, de roupão, estava sentado em frente a uma janela francesa, com um cigarro na mão.
"Diga a ela pra me tratar agora", disse ele.
O tratamento havia sido adiado por muito tempo, e ele havia se lembrado dessa bagunça naquele momento.
"Tudo bem, sr. Turner", disse Harry, saindo, e batendo na porta do quarto ao lado: "Sra. Turner."
A porta foi aberta após um rangido, e Finley, de pijama, olhou para ele e perguntou: "O que foi?"
"O sr. Turner a convidou para tratá-lo."
"Diga a ele que hoje não tô me sentindo bem, o tratamento começa amanhã", respondeu ela, virando-se e fechando a porta.
Harry ainda queria dizer algo, mas machucou seu nariz na porta, ao ser batida.
Então, esfregou o nariz e retornou ao quarto do chefe, entregando o recado: "A sra. Turner disse que não está se sentindo bem hoje, e que o tratamento começará amanhã."
"Diga a ela que eu quero começar agora", disse o homem com tom frio e atitude dominadora, apagando o cigarro no cinzeiro.
Harry, então, foi para o quarto ao lado, batendo na porta e dizendo: "Sra. Turner, o sr. Turner disse que precisa do tratamento agora."
"Diga a ele que eu tô ocupada e que posso reembolsá-lo, se necessário", respondeu ela, não abrindo a porta, apenas gritando de dentro do quarto, com arrogância.
O assistente percebeu, então, por que ela havia ganhado de tantas mulheres na conquista do coração de Bryan. Como a mulher era distinta!
Não restou mais nada a ele, então, do que voltar amargamente para o quarto principal e repetir o que ela havia dito.
Bryan, por sua vez, lançou a ele um olhar frio e disse: "Diga a ela que vou cobrar cinco vezes o pagamento, como indenização."
Ele acreditava que ela devia estar com pouco dinheiro, com duas indenizações para pagar ao mesmo tempo.
Ao ouvir isso, ela abriu a porta, saindo com um kit médico e dirigindo-se ao quarto principal.
Harry soltou um suspiro de alívio, sentindo-se agradecido pela tortura finalmente ter chegado ao fim, pois havia sofrido muito pela briga do casal.
Finley, então, sentou-se na frente de Bryan com seu kit médico, e com rosto inexpressivo, abriu-o e tirou as coisas de que precisava, dizendo: "Harry, diga a ele para se deitar."
"Hã?" O assistente ficou confuso.
O casal estava a apenas um passo de distância um do outro, então era necessário que ele lhes servisse de mensageiro?
Bryan explodiu. Aquela mulher o tratava como se fosse surdo?
"Harry, pergunte a ela se posso sentar aqui", disse ele.
"Harry, diga a ele que pode fazer o que quiser, mas que não reclame de dor", respondeu a jovem.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Por Ela, A Desprovida
Estou amando a história!! Apaixonada pelos protagonistas!! 😍...
Por favor enviem mais capítulos. Os personagens são ótimos. A história é incrível!...
Estou amando este casal.......
Gosto muito do livro. Teria o nome completo da escritora?...