Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 106

Na enfermaria de um hospital particular, Daphne mexia no celular, em sua cama, com um soro na mão esquerda.

Sua alergia não era séria, mas ela ficou no hospital por dois dias, e a irritação gradualmente desapareceu de seu corpo.

Calvin, sentado ao lado da cama, largou a faca de frutas, entregou a maçã fatiada para ela e disse: "Tá aqui."

"Obrigada", agradeceu ela, pegando a maçã, com os olhos fixos no celular.

O ponto alto do banquete do dia anterior foi ela, que teve uma reação alérgica.

Leon, campeã de alguns concursos de fragrâncias, sofreu um grande revés em sua carreira, na ocasião, e parecia que não poderia mais seguir com sua profissão.

As notícias divertiam a mulher, que estava de bom humor.

Calvin ponderou por um bom tempo e então disse: "Daphne, você abriu uma nova perfumaria às custas de sua saúde. Isso vale a pena?"

"Você também acha que eu armei pra ela de propósito! Eu pareço tão boba assim? De perder meu tempo com uma ninguém?" Disse ela, jogando a maçã em sua mão e olhando para ele, decepcionada.

Em sua opinião, ele deveria acreditar nela incondicionalmente.

Finley era absolutamente insignificante.

"Ela não é uma ninguém, é a esposa de Bryan, e é por isso que você não gosta dela", ele disse a verdade, parecendo severo.

Hesitava se deveria falar o que pensava. Afinal, a amava por muitos anos.

Sabia que ela não o amava, então fingiu ser um playboy.

No entanto, ele era razoável e rigoroso, não tolerava nenhuma vilania nas pessoas que amasse.

Apenas ele sabia de quanta coragem precisava para acabar com o amor secreto de dez anos.

Não importa qual seria o final, ele ainda queria falar de peito aberto.

Sua confissão abrupta a surpreendeu, por um momento, e então, ela sorriu e disse: "Calvin, você deve estar brincando, como é que gosta de mim?"

"Por que não? Não sou qualificada?"

"Eu não quis dizer isso, é que sempre te considerei como meu irmão mais velho, nunca imaginei que gostaria de mim." Daphne torceu os dedos em pânico, relutante em aceitá-lo como seu namorado, e odiaria perder sua amizade.

Nos últimos anos, ele a havia ajudado muito.

"Eu não quero ser seu irmão mais velho, então isso é uma recusa, né?" Sorriu ele.