Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 107

Na verdade, Calvin havia previsto a recusa.

Ele insistiu na confissão, para evitar seu arrependimento no futuro.

Enquanto isso, queria superá-la e seguir em frente.

Daphne franziu a testa e disse: "Calvin, nós dois somos artistas, você sabe o que um relacionamento vai trazer pra nossa carreira. Estou trilhando meu caminho para o sucesso..."

"Não quero esperar mais. Quantos dez anos mais uma pessoa tem na vida?", respondeu ele.

Ele a havia amado dos seus dezessete aos vinte e sete anos, e ela tinha vinte e seis anos agora.

Calvin passou os melhores anos de sua vida vivendo aquele amor secreto.

"Ainda somos jovens, pode esperar um pouco mais? Me deixa pensar", disse ela, hesitante.

O fato era que ela não gostava dele, mas também não queria perder seu cuidado ou proteção.

Graças ao apoio da família Thomas, ela estava indo bem em sua carreira.

"Não. Seja minha namorada agora, ou vou seguir em frente, e amanhã, vamos esquecer o que eu disse hoje", refutou ele.

Ele disse com firmeza desta vez.

Ele queria a exata resposta dela naquele momento.

"Você tá me forçando a tomar uma decisão agora? Não se importa com a nossa amizade?", perguntou ela, parecendo irritada e reprovadora.

"Eu não te forcei a ser minha namorada, só quero que seja realista. Bryan é casado, se gostava dele, deveria ter lutado por ele, ao invés de usar truques horríveis agora."

"Calvin, você é meu amigo ou daquela v*dia? Sai daqui agora, não quero falar com você", o interrompeu ela, finalmente perdendo a calma, apontando para a porta com raiva e pedindo a ele para sair.

"Tudo bem, até mais. De agora em diante, lembre-se, não vou mais te amar, vou fazer o melhor que puder pra te esquecer, encontrar uma mulher adequada, me casar e ter filhos", disse ele, levantando-se da cadeira.

Com uma das mãos no bolso da calça bege, o alto Calvin abriu orgulhosamente a porta da enfermaria e saiu dali, sem olhar para trás.

Ela ficou tão furiosa que pegou a faca de frutas que estava em cima da mesa e jogou na porta, cravando-a nela.

Finley, que havia acabado de entrar ali, teria morrido de medo, se já não tivesse visto muita coisa no mundo.

Daphne disfarçou sua fúria com um sorriso impecável ao ver Finley, e perguntou: "Lemon, o que tá fazendo aqui? Sinto muito pelo problema causado ontem, mas já entrei em contato com o departamento de relações públicas pra resolver a bagunça. Vou aclarar tudo pra você, não se preocupe."

A jovem sorriu, mas a xingou internamente.

Que rainha do drama ela era! Até mudava de humor em um segundo.

Então, trabalhe nisso!

Ela havia chegado há muito tempo, e ouviu por um longo tempo a conversa entre Calvin e Daphne, permanecendo do lado de fora para não interromper a confissão do rapaz.

Portanto, não havia aparecido até aquele momento.

Ela, então, puxou a faca de frutas da porta, segurou-a na mão e caminhou até a cama.

Puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama da artista, com a faca na mão, dizendo: "Daphne, vim cancelar nosso contrato."

Ela olhou para Finley, que parecia feroz, cruzando as pernas e brincando com a faca, assemelhando-se mais a uma cobradora de dívidas do que uma parceira de negócios.

Que assustadora!

"Podemos continuar a cooperação, desde que você mude a fórmula, pro bem da minha condição de saúde", respondeu a mulher.

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