Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 109

Delia e Tricia estavam sentadas diagonalmente a Finley e Allison.

Tricia não havia notado Finley, que estava de costas para ela.

Quando o café foi servido, as duas beberam enquanto conversavam.

Delia tomou um gole e perguntou com um sorriso: "Tricia, eu já não te mandei a foto do Andy e da v*dia feia? O que aconteceu depois disso? Fez bom uso dessa foto? O velho dela deve estar furioso."

"Ouvi dizer que ele ficou no exterior por uma semana inteira sem ela, acho que vai ser dispensada em breve", disse Tricia, estreitando os olhos e sorrindo.

Ela segurava a xícara de café, não se atrevendo a tomá-lo, pois o considerava sujo e barato.

"A propósito, a família Turner é proeminente. Como um deles pode gostar de uma garota feia como ela?" perguntou Delia.

"Sabe-se lá? Talvez o homem seja cego", respondeu a amiga, com desdém no rosto.

Ela estava furiosa ao pensar que Bryan havia escolhido Finley para ser sua esposa.

A jovem, por sua vez, ouviu toda a conversa, apertando o telefone, enquanto tentava ao máximo manter a calma.

Era o motivo que ele havia ido para o exterior por uma semana e ficado frio com ela, depois da viagem de negócios.

Ele havia confundido Andy com o novo amor de Finley.

'Delia, Tricia, vocês duas estão condenadas', pensou Finley, guardando o telefone depois de haver tocado.

Então, levantou-se e sussurrou para Allison: "Fique aqui e espere que eu volte."

Ela, então, saiu da cafeteria, e Allison ficou ali pensando no que a amiga havia dito.

Tinha certeza que ela... Ia causar problemas novamente.

Vinte minutos se passaram.

Logo um garoto, de cabelos curtos, de terno preto e camisa branca, entrou na cafeteria.

O menino parecia uma figura em pintura, com seus traços faciais delicados e bonitos, e seu cabelo era macio e levemente encaracolado.

Sua pele era branca como a neve, e era esguio, carregava um violão de madeira requintado em seu ombro.

Sua aparição na cafeteria atraiu muita atenção por parte das garotas.

Ele, que parecia limpo e um pouco melancólico, parecia o sol da tarde.

O menino era elegante, reservado e distinto.

Allison também se sentia atraída pelo menino, e olhava para ele com adoração.

"Nossa, esse menino é tão bonito, quero que ele seja meu namorado. Finley, vou dizer adeus aos jogos."

Allison estava prestes a pular da cadeira, quando recebeu uma mensagem.

"Fique onde você tá, não me cobice, sou eu, Finley."

Allison segurou o telefone e levantou a cabeça, olhando para o menino com surpresa.

Finley sorria para ela, com o telefone na mão. Seu lindo sorriso surpreendeu as garotas da loja.

A jovem pedia os pratos no balcão, com um violão de madeira nas costas e uma peruca.

Dr*ga!

Não era fácil para Allison se apaixonar por um garoto, no entanto, ele era Finley.

Quantos papéis sua amiga conseguia desempenhar?

Allison ficou deprimida, ao descobrir a verdade, e sentou-se para curar a ferida em seus sentimentos.

Finley pediu uma xícara de café, olhando em volta, fixando o olhar em Delia e Tricia, dizendo: "Com licença, posso sentar aqui?"

Ela parecia um cachorrinho, com seu rosto claro e olhos grandes.

As duas, então, olharam para ela por um longo tempo, apaixonadas.