Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 110

Como era possível haver um menino tão bonito?

Era ainda mais charmoso do que Andy.

Olhava só os cílios longos e encaracolados, seus olhos estrelados e seus lábios sensuais!

Que fofo ele era! Ele tinha uma pele melhor do que a maioria das garotas, e Delia queria tocá-la.

Finley piscou seus olhos grandes e inocentes, dizendo: "É inconveniente pra vocês? Então, esqueça, vou encontrar alguém que gostaria de sentar comigo."

Antes que ela se virasse, Delia agarrou seu braço e disse: "Lindinho, pode se sentar."

A jovem olhou para Tricia com dúvida e disse impotente: "Mas sua amiga parece relutante."

"Eu não disse nada, só se sente, há um lugar vago, mesmo", disse ela, mas ainda suspirou.

Um sorriso de escárnio mostrou-se no rosto de Finley, e ela deixou o violão no chão, puxando uma cadeira e sentando-se.

Nenhuma garota resistia a garotos bonitos.

"Gatinho, onde você estuda? Qual é o seu nome? Tá aprendendo música?" Delia, que gostaria de dar em cima do menino bonito, fez todas as perguntas de uma só vez.

Finley pegou sua xícara, tomou um gole de café e assentiu: "Sou calouro em uma academia de música, meu nome é Chaim Keith."

O coração de Delia batia descompassado, e perguntou timidamente: "Você tem namorada?"

Ao ouvir isso, Tricia pisou nos pés dela, debaixo da mesa, revirando os olhos, como um aviso.

Ela não sentia vergonha de fazer tantas perguntas, logo no primeiro encontro com um estranho?

Delia mordeu o lábio pela dor, calando-se.

Finley manteve um sorriso educado e dócil no rosto, e respondeu: "Ainda não."

A interessada garota sorriu alegremente, tomando um gole de café e sussurrando para Tricia: "Você tá interessada ou não? Se sim, vou pedir o telefone dele."

Mas Tricia apenas virou o rosto e a ignorou.

Ela, por sua vez, não gostou de ser menosprezada por Tricia, e então não pediu a Finley o número de telefone.

"Você gosta de música? Me deixa tocar uma canção para você", Finley disse outro assunto.

Ela tentou encantar seus alvos.

Tricia ainda permanecia indiferente, então a jovem ainda estava longe de ser bem sucedida.

"Sim, por favor", respondeu Delia.

Até ela bateu palmas animadamente.

Finley pegou o violão no chão, segurou-o nos braços e sentou-se em um banquinho, e com os olhos fechados, cantou uma canção popular, chamada "The Dust."

"As estrelas vivem neste mar de nuvens... Meu amor é como o pó, espalhado na fronteira..."

Ela estava sob os holofotes ali, por causa do belo ritmo e sua voz maravilhosa

As pessoas no café olhavam para a cantora, com admiração nos olhos.

Muitas meninas sentiram ciúmes de Delia e Tricia, que dividiam a mesma mesa com aquele belo cantor.

Allison apoiou o queixo nas duas mãos, olhando para a onipotente Finley com adoração.

Tricia era fortemente vaidosa, e por isso, o ciúme demonstrado pelas outras garotas a agradava.

Portanto, interessou-se pelo menino chamado Chaim.

Finley carregou o violão nas costas, com culpa, após o show terminar, e com a xícara de café nas mãos, levantou-se e disse: "Essa mocinha faz cara feia o tempo todo, e já que não gosta de mim, é melhor te deixar em paz. Me desculpe por incomodar..."

O apetite por vaidade de Tricia era insaciável, então como poderia deixá-la ir embora?

Ela levantou-se e a agarrou pelo braço, dizendo: "Chaim, né? Por favor, sente-se, você canta muito bem. Pode me dar seu número de telefone?"

Ela pela primeira vez havia pedido o número de telefone de um garoto, e tinha certeza que ele não recusaria o pedido.

Ela tinha confidência.

Entretanto, Finley abaixou a cabeça com hesitação, e após um tempo, disse: "Só minha namorada pode ter meu número de telefone."

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Por Ela, A Desprovida