Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 115

"Alô...", tentou ela, fingindo estar calma.

Allison deu um tapinha no ombro dela e disse: "Finley, não tenha pressa, tenho algo pra fazer, então até amanhã."

A amiga, então, escapuliu quando Finley ainda estava ao telefone.

"Onde você está?" A voz de Bryan soou, fria e assustadora.

Ela não pôde deixar de tremer de medo. No entanto, ainda manteve seu orgulho e disse: "No centro. O que foi?"

"Volte pra casa, agora", ordenou ele, com uma voz fria.

Ela coçou a cabeça e disse: "Qual o seu problema? Cometi um erro na minha última ligação, desculpe."

Pá!!

Ele desligou o telefone sem nenhuma palavra.

Ela segurou o aparelho, confusa.

Por que ele havia desligado de repente? Por que o diabo havia ficado com raiva, de novo?

A jovem vagava pela rua, com o celular na mão.

De repente, carros pretos bloquearam a estrada.

As placas de cada carro pertenciam à mesma série.

Como o bloqueio foi um espetáculo à parte, ela esticou o pescoço, para ver o que estava acontecendo.

Estava no meio do bloqueio e não tinha como escapar.

Então, um familiar Maybach preto parou na frente dela.

A porta foi aberta.

Um par de sapatos de couro preto apareceu, e então, um homem de terno preto surgiu, com os lábios finos apertados, parecendo um rei.

Era elegante e dominador, então ninguém poderia ignorá-lo.

Ela ficou onde estava, e o homem teve toda a sua atenção.

Bryan parou diante dela, olhando em sua direção e perguntando: "Você vai embora comigo?"

"Eu... Não." A morte poderia estar esperando por ela, em uma emboscada, se fosse para casa com ele.

"Então eu escolho por você." Bryan parecia frio e assustador.

Antes dela fugir, seu braço foi agarrado por uma mão forte.

No seguinte segundo, ele a jogou no carro como se fosse um cachorrinho.

A suavidade imaginável não estava à vista.

Ela ficou indignada com a violência.

Finley bateu com a cabeça no banco de trás e franziu a testa, por causa da dor.

Então, ele entrou no carro e a forçou a ficar em um canto.

Havia pouco espaço sobrando, então teve que se encolher desajeitadamente.

"Você fingiu ser um menino pra dar em cima de mulheres e me chamou de tio. Agora, as pessoas pensam que eu tenho namorado..." Bryan segurou a janela do carro com uma mão, a confinando em um pequeno canto.

Ela mordeu os lábios e revirou os olhos, explicando: "Não fiz isso de propósito."

"Era engraçado, hein?", perguntou ele pacientemente.

"Sim", ela deixou escapar.

Havia se sentido muito bem, por ter enganado Tricia.

"Você deveria pagar por isso", disse ele, estreitando os olhos.

Então, uma palma forte agarrou o queixo dela.

Quando o rosto bonito estava perto o suficiente, sentiu uma respiração quente em seu rosto.

"Tenho uma ideia pra te impedir que denigra meu nome, futuramente", sussurrou o homem, levantando o queixo da jovem e a fazendo ver apenas seu rosto.

"Eu...", ela não conseguiu finalizar a frase.

Logo, os lábios dela foram cobertos pelos dele, que a segurou em volta da cintura e a puxou contra o peito.

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