Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 117

Finley queria voltar direto para o quarto dela, mas já que Bryan havia pedido, ela teve que segui-lo até o escritório.

O escritório dele era espaçoso, havia uma sala conjunta, com muitos equipamentos avançados.

Ele ligou o computador, sentou-se na cadeira giratória e digitou no teclado, com seus dedos finos.

Os códigos rolavam na boa tela do computador.

Apenas os hackers profissionais sabiam o que ele estava fazendo.

Ela ficou surpresa ao saber que ele também era um hacker.

Ele digitava rápido, então ela quase não conseguia checar as informações no computador.

Portanto, ele deveria ser um hacker melhor do que ela.

Logo, várias fotos de alguns homens apareceram na tela do computador, com suas respectivas informações.

"Veja", disse ele, afastando as mãos do teclado e empurrando a cadeira para trás.

Ela se aproximou e leu cuidadosamente as informações na tela do computador.

Percebeu que eram referentes aos três sequestradores e suas contas bancárias.

Os três homens haviam recebido um milhão no mesmo dia, respectivamente, da mesma conta bancária.

Sua dona era Debbie.

"Como você encontrou? Eu procurei por uma noite inteira e não consegui nenhuma evidência."

A jovem olhou para ele com admiração em seus olhos, raramente encontrava alguém igual a ela no mundo dos hackers.

"Existem vários firewalls que protegem todas as contas bancárias da família Orrico, e poucas pessoas podem invadir suas contas".

Ele analisou, cruzando as mãos e encostando-se na cadeira descuidadamente.

"Então você...", disse ela.

"Todas as contas bancárias do Grupo Turner compartilham a mesma proteção, conheço o criptossistema, então posso invadir suas contas."

Ela apertou os lábios.

No fim das contas, um histórico poderoso era mais útil do que as habilidades.

Nenhum banco concederia tais privilégios a uma cliente pobre como ela.

"Você poderia, por favor, imprimir as informações pra mim?", implorou a jovem.

Bryan assentiu, e deslizando a cadeira giratória para ela, a prendeu em seus braços esticando a mão, pegou o mouse e clicou em "Imprimir".

Ela podia sentir o cheiro familiar dele, com aquele ato mais íntimo.

Estava presa na frente da mesa, imóvel.

Nessa altura, ela ficou distraída.

Quando a cópia foi impressa, ela pegou o documento, virou a cabeça e o olhou nos olhos.

"Eu tenho que ir agora, obrigada pela informação." Finley estava bem-comportada e educada.

Bryan assentiu levemente e disse: "Se o malfeitor se recusar a admitir sua culpa, Harry pode conseguir algumas testemunhas do banco e a polícia vai te ajudar."

Com o papel na mão, ela sentiu-se lisonjeada e surpresa, pois um Bryan atencioso era novidade para a jovem.

"Tá bom, vou voltar pro meu quarto agora." Ela foi até a porta e a abriu.

Ele assentiu, dizendo: "Feche a porta, tenho trabalho pra fazer."

"Tá bem."

Finley fechou a porta com cuidado, e então, encostou-se nela, no corredor, e ergueu os cantos da boca lentamente, sentindo-se feliz, como se estivesse flutuando acima das nuvens.

Sentia-se bem por ser protegida por Bryan.

Quando estava prestes a sair, Tessa apareceu, com uma bandeja na mão, contendo um bule de chá e um prato de massa.

Ela havia ido levar lanches para ele?

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