Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 125

Finley pensou que o marido diria algo afetuoso.

Estava mentalmente preparada para enxugar suas lágrimas de amor.

"O que se passa?"

"Feche a porta", disse ele em voz baixa e rouca, talvez por conta da doença.

"Tudo bem", respondeu ela, desapontada.

Que desperdício da preparação!

A jovem obedientemente fechou a porta para ele e saiu para preparar a poção.

Harry levou os comprimidos de volta, então o homem tomou alguns deles em primeiro.

Havia levado mais de uma hora para Finley preparar a poção, e Bryan teria que bebê-la após o jantar.

Um criado mandou o jantar para ele, mas não estava com muito apetite.

Finley voltou para o quarto dele com a poção que ela mesma havia preparado.

Pegou a tigela quente da bandeja e a entregou a ele.

O homem olhou para o líquido preto e sua expressão mudou negativamente.

"Você pode beber agora, não vai sentir o gosto amargo porque tá quente", disse ela, acalmando-o, após perceber que não havia gostado do sabor amargo.

"Coloque a tigela na mesa, vou a beber mais tarde." Ele ainda se concentrava em seu trabalho no computador.

Ela percebeu o que ele fazia e disse: "Você acha que pode se recuperar depois de tomar os comprimidos, né? O problema está no seu estômago, vai demorar muito pra se recuperar."

"Pare de insistir, saia." Ele franziu a testa, não gostava da irritante voz.

"Esta poção amarga é boa pra sua saúde, assim como meu conselho. Fiz isso por sua causa." Ela insistiu, teimosamente.

Não queria desperdiçar o remédio que havia cozinhado por mais de uma hora.

No entanto, ele não desviou o olhar do computador, e nem sequer olhou para a tigela de poção.

A jovem, então, colocou a tigela no criado-mudo, virou-se e saiu. Passado um tempo, reapareceu no quarto.

Tinha dois doces na mão.

Eles tinham papel colorido por fora e eram de dois sabores diferentes.

Sempre que a jovem queria chorar, enfiava um pedaço de doce na boca.

"Seja bonzinho. Após beber a poção, vou te dar dois pedaços de doce." Finley tinha o doce em sua palma da mão clara, enquanto seus olhos brilhavam.

Era raro a jovem ser tão gentil.

No entanto, parecia estar persuadindo uma criança.

O truque funcionou para Bryan.

Como homem, não queria ser ridicularizado por temer a poção.

Logo, pegou a tigela e engoliu o líquido.

O gosto amargo preencheu sua boca e ele sentiu-se mal no estômago.

Queria vomitar.

A jovem médica imediatamente tirou um pedaço de doce e rapidamente o enfiou na boca dele.

O doce derreteu e suprimiu temporariamente o amargor, então ele não vomitou.

Finley soltou um suspiro de alívio, como uma mãe. "Você não gosta de amargura, né?"

"É", assentiu ele.

"Posso perguntar o por quê?"

O homem ficou em silêncio e o que havia acontecido voltou à sua mente.

Gradualmente, a amargura surgiu do fundo de seu coração, tanto quanto a poção.

Quando ele hesitou, a jovem mudou de assunto.

Todo mundo tinha seu passado e segredos, e se ele não quisesse compartilhar o dele, ela não perguntaria.

"Hã, amanhã é segunda-feira, e ainda não terminei meu dever de casa, então, boa noite."

Ela saiu com a tigela vazia na mão.

Bryan, no entanto, a puxou pelo pulso dela, para seus braços.

O coração dela estava perto do peito dele e batia descontroladamente.

O que o homem estava fazendo?

"Vou tentar", disse ele.

A voz dele era tão agradável quanto o som de um violoncelo.

"Tentar o quê?", respondeu ela.

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