Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 126

"Nada", disse ele, a soltando e concentrando sua atenção no computador.

A jovem franziu a testa, confusa.

O que ele quis dizer?

Tentar ser apreciativo?

Tentar tomar amarga poção?

"A propósito, o tratamento vai durar cinco dias e você terá uma tigela por dia pra beber", disse ela antes de sair do quarto.

"Lembre-se de me trazer doces", disse ele.

A jovem curvou os lábios, sorrindo, ao dizer: "Pode deixar, garotinho."

Ele imediatamente ergueu as sobrancelhas e perguntou: "De que você me chamou?"

"Nada, tchau", respondeu ela.

A esposa dele mostrou a língua e saiu rapidamente do quarto.

O homem olhou para o pedaço de doce deixado no criado-mudo, e uma luz suave apareceu em seus olhos.

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Finley foi para a escola, na segunda-feira.

E tudo estava como antes.

No entanto, ela reapareceu ali com ódio.

No início da manhã, pagou vários gângsteres ferozes e bloqueou o caminho de Debbie, que acabara de sair de seu carro, em um beco fora da universidade.

Ela, que não tinha para onde escapar, agarrou a sacola, com o rosto branco como uma folha de papel.

"Finley, o que quer fazer? A universidade não fica longe, e você vai ser punida se me machucar", advertiu ela duramente.

A jovem médica, no entanto, ficou na frente dos gângsteres, como uma rainha, e esfregando o nariz, olhou para Debbie com arrogância, dizendo: "O que posso fazer? Vim retribuir o que você me deu. Além disso, este não é o território da universidade, e você que provocou esses caras, não é da minha conta."

"Eu não fiz nada pra você, tá louca?" Debbie encostou-se na parede, abriu a bolsa com cuidado e quis chamar a polícia com o celular.

"Você esqueceu que me sequestrou? Precisa que te lembre disso?" Finley não queria mais perder tempo com ela, e jogou as evidências para próximo da outra garota.

Debbie viu o registro do banco, ficando desanimada e imediatamente rasgando em pedaços o papel que tinha na mão.

"Isso é uma falsificação, só pra me caluniar. A família Orrico não vai te deixar escapar, se encostar um dedo em mim hoje."

"Isso é um registro do banco, e não me importo de te levar aos tribunais por causa dessa confusão. No entanto, você vai ficar famosa no campus, depois que tudo se espalhar."

Ela mexia nas unhas, enquanto falava devagar.

Queria pintá-las de preto, por conta de seu humor naquele momento.

Ninguém poderia confrontá-la, havia se tornado má.

"Finley, que diabos você quer?" Debbie mordeu o lábio, surpresa ao saber que a jovem poderia obter seus registros bancários.

Havia transferido o dinheiro com sua própria conta bancária, por acreditar no sistema avançado do banco. Não teria feito aquilo se houvesse previsto o resultado.

"Não quero nada, só que experimente o que eu sofri naquele dia." Finley deu um passo para trás e acenou com a mão para os bandidos.

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