Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 132

Bryan havia ido ao cinema assistir a um filme pela primeira vez, pois costumava fazê-lo no cinema de casa, com a sala toda só para ele.

Não entendia porque as garotas gostavam de se encontrar no cinema.

Olhando em volta, ele viu apenas os casais apaixonados.

A jovem havia escolhido um filme de terror.

Ela não gostava de romance. As lutas e o medo dos filmes de terror e de crimes a animavam.

Bryan encostou-se na poltrona e cruzou as longas pernas.

Segurando a vasilha de pipoca, colocou o copo de coca-cola no apoio de braço.

Ela olhava para o marido de vez em quando, que mostrava-se inexpressivo ao assistir a um filme.

O homem permanecia assim tanto quando a parte horrível quanto a parte engraçada apareceram, como se fosse um robô.

O filme, então, chegou à parte mais assustadora.

A garra sangrenta de repente apareceu na tela, e então o público gritou em choque.

O público feminino escondeu-se nos braços de seus namorados.

Era hora do público masculino mostrar sua virilidade.

Todos abriram os braços, calorosos, para confortar as namoradas.

"Tá pronto, fique tranquila, amor. Tô aqui. Só um filme, tá tudo bem."

A jovem ficou arrepiada ao ouvir o garoto ao lado dela acalmar sua namorada.

E a garota se jogou nos braços do namorado e começou a chorar, dizendo: "Tô com tanto medo... Amor, é tudo culpa sua. Por que insiste pra gente vir assistir a esse filme? É muito assustador..."

Finley, então, coçou a cabeça e pensou seriamente.

Deveria agir como aquela garota?

Fingia estar com medo?

Ela imediatamente virou a cabeça e se jogou para Bryan.

Mas, ele estava alerta, e esticando a mão, a cutucou na testa, para manter distância, dizendo: "Não finja, sei que você não tá com medo nenhum."

Como aquele filme ridículo poderia assustar a destemida Finley?

O que ele disse a magoou.

A jovem médica, então, cruzou os braços e permaneceu sentada, com raiva, dizendo: "Mas que homem estúpido... É um bobo, mesmo! Tô com raiva."

Ele, por sua vez, apertou os lábios e permaneceu em silêncio.

Após o término do filme, ela saiu da sala de exibição com expressão indecifrável.

Pediria a Bryan novamente para assistir a um filme com ela?

Não, porque não receberia nada dele, além de humilhação.

Na entrada do cinema, havia muitas máquinas de bonecas.

O homem parou na frente delas, agarrando a esposa pelo pulso, dizendo: "Vou pegar uma boneca pra você... Meninas gostam disso, né?"

Harry havia dado algumas dicas a ele, antes do encontro.

O assistente havia dito que meninas gostavam de bonecas e sorvetes...

A jovem semicerrou os olhos ao ver as bonecas e franziu a testa.

Não era uma garota comum. Portanto, não gostava do que garotas princesinhas amavam.

No entanto, também não queria estragar a diversão, já que Bryan havia se oferecido.

"Tá bom, mas só se você conseguir um", esperou ela ali ao lado.

"Vou pegar algumas moedas primeiro", disse ele, indo embora.

Não demorou muito para voltar.

Ele tinha consigo 100 moedas.

A jovem imaginou que ele pegaria muitas bonecas para que ela levasse para casa.

Ela, então, encostou-se na porta de vidro, prendendo a respiração enquanto observava.

Logo, Bryan inseriu três moedas na máquina e preparou-se para pegar a primeira boneca.

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