Bryan apertou o botão e a garra da máquina caiu sobre a boneca.
Naquele momento, Finley estava pronta para bater palmas.
Mas, quando a garra subiu, a boneca caiu de volta à sua posição original, do ponto mais alto.
"Ah, que pena", disse ela, cerrando os dentes com raiva.
O homem, por sua vez, ficou um pouco surpreso.
Para ele, aquilo se assemelhava a disparar uma arma.
Ele era bom em atirar, então se perguntou por que não conseguia pegar uma boneca.
Por isso, ele tentou novamente e falhou.
Tentou mais uma vez, mas ainda assim não obteve sucesso.
Bryan estava jogando aquilo pela primeira vez, então definitivamente ficou confuso.
Ele quase esgotou suas moedas, e ainda não havia conseguido uma boneca, o que deixou a jovem desapontada, e disse: "Bryan, você merece ser solteiro, não tem força nem sorte para pegar uma boneca."
Após isso, ela foi embora, e não esperou mais por ele.
O homem havia feito um cálculo a respeito da operação.
A primeira pegada veio após a quarta tentativa e a segunda após a quinta, e então, as coisas se repetiam, em um padrão.
Então, era um problema de probabilidade.
Ele tinha a confiança para conseguir uma boneca após mais quatro tentativas.
No entanto, Finley havia ido embora, e ele não se importava mais com a boneca. Assm, jogou as moedas para trás e alcançou a esposa.
No caminho de volta, ela estava triste, parecia ter algo em mente.
Bryan achou que seu fracasso em conseguir uma boneca a havia desapontado.
Portanto, tentou diverti-la.
De volta à mansão, ela subiu diretamente as escadas e fechou a porta.
Ele tirou o paletó e o jogou para Jason. Afrouxou a gravata, sentou-se num sofá e serviu-se de um copo de uísque.
Harry, que estava esperando na mansão, notou o casal infeliz após o encontro.
Curioso, ele perguntou: "Sr. Turner, vocês dois não tiveram um bom encontro?"
Bryan segurou a taça de vinho transparente e tomou um gole dela, dizendo: "Vá comprar um carrinho de bonecas de pano."
"Por quê?", perguntou surpreso o assistente.
O chefe já estava organizando bonecas com antecedência para sua filha?
Não era muito cedo para aquilo?
"Entregue no quarto da Finley", ordenou o homem, largando o copo e subindo as escadas.
O assistente ficou paralisado.
Havia ouvido mal? O sr. Turner queria comprar um carrinho de bonecas para sua esposa!
Ele havia ficado inspirado após o encontro? Parecia que sabia algo sobre romance, afinal de contas.
Era incrível!
Com um sorriso feliz, Harry correu para fazer o que o chefe havia pedido.
Finley brincava com algumas garrafas no quarto, com todos os seus preciosos ingredientes para fazer perfume.
A batida na porta, então, a perturbou.
Logo, ela levantou-se e caminhou até a porta. Harry estava parado na porta, e com um sorriso brilhante, acenou para ela, dizendo: "Sra. Turner, um presente do sr. Turner."
"Que presente?", perguntou ela, chocada.
Quando Bryan havia se tornado tão atencioso e romântico?
"Aqui está", disse o assistente, apontando para algo atrás dele.
A jovem, então, esticou a cabeça para fora e olhou.
Ao longo do corredor, uma dezena de criadas traziam nos braços todo tipo de boneca de pano.
Eram de todas as cores e estilos.
Mas que exagero!
"Sra. Turner, você gostou do seu presente?", perguntou o assistente com um sorriso.
"Ahã..." Ela poderia dizer que não?
Bryan apenas havia tentado aliviar o constrangimento causado, por não conseguir pegar uma boneca. Os presentes não tinham nada a ver com romance.
"As bonecas custam muito dinheiro, né? Por que não as devolvem e me dão o dinheiro?" Em comparação com as bonecas, ela preferia o dinheiro.
Harry ficou em choque, e sua boca se contorceu, dizendo: "Sra. Turner, você gosta tanto assim do dinheiro?"
Ao ouvir aquilo, a jovem ficou sem palavras.
Como ele era idiota por fazer uma pergunta tão estúpida! Quem não gostava de dinheiro?
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