Finley viu através de Evan, ele sabia algo sobre a bagunça, mas permanecia em silêncio para proteger alguém.
"Você tem tempo para pensar sobre esse problema. Vou tirar um cochilo. Quanto a sua bunda, não vou te curar até que o Bryan volte e me diga pra fazer isso. No entanto, vai ficar com cicatrizes se não receber o tratamento em tempo."
Ela não insistiu mais com ele, apenas se espreguiçou, levantou-se e foi para o quarto.
Evan ficou de castigo na sala, inquieto.
Não aguentava mais a dor na bunda, logo, disse a Harry: "Ordeno que devolva meu telefone."
"Evan, mesmo que ligue para sua mãe, ela não pode levá-lo embora sem a permissão do sr. Turner."
"Você é terrível", o rapaz ficou enfurecido.
Deu algumas voltas na sala de estar. Então, parou na frente do quarto, bateu na porta com força, e disse: "Mulher feia, saia daí. Vou te contar a verdade!"
Ele se rendeu após meia hora.
A jovem olhou para o relógio e sorriu, e abrindo a porta do quarto, encostou-se no batente e olhou para o pobre Evan.
Apesar de Vickie ser vigorosa, eficaz e dura, mas seu filho parecia bem diferente dela.
"Pode falar, vou te tratar depois que confessar. Garanto que vou te curar instantaneamente", disse ela.
"Eu fiquei feliz porque o Bryan repreende muito minha mãe, e ela sofre muito por causa dele. Como ele cometeu um erro desta vez, por isso tô feliz."
"Só isso?"A jovem médica semicerrou seus lindos olhos, não engolia aquela história.
"E o que mais você quer?", retrucou ele.
O celular dela tocou, era Bryan ligando.
Ela imediatamente atendeu a ligação.
"Querido, o que foi?"
"Fique de olho no Evan. Harry vai logo levar vocês pra casa."
"E você?", perguntou ela.
"Eu volto assim que a bagunça aqui acabar." Havia uma ternura rara no tom dele.
Ela achou a voz suave dele agradável e confortável.
"Eu já terminei o interrogatório, ele disse que sentiu prazer no que aconteceu com você por solidariedade a sua mãe, e que não sabe nada sobre o ocorrido."
"Tudo bem", respondeu categoricamente o homem.
"Devo tratar as bundas dele...?", perguntou ela cautelosamente, temendo que o marido explodisse de ciúme.
"O que você acha?", perguntou ele em um tom ameaçador.
Então, ela entendeu a dica e resposta a fatal pergunta.
"Entendido, vou dar a ele uma pomada e pedir a Harry para aplicá-la."
"Bom", disse ele categoricamente.
Bryan, então, desligou o telefone.
Segurando o volante, olhou para Vickie à distância, que tinha acabado de sair da casa de um fornecedor.
Ele soltou o cinto de segurança, abriu a porta, saiu do carro e caminhou na direção dela.
Com um grande sorriso no rosto, ela desceu as escadas e pegou a chave do carro para ir embora.
"Por que tá tão feliz, Vickie?" O homem parou na frente dela, com um brilho perigoso em seus olhos.
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