Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 154

Franzindo a testa, Finley segurou o volante com força, e apressou: "Tina os enviou pra te pegar. Acha que ela vai te deixar viver, já que é uma ameaça à reputação dela? Escolha agora: trabalhe comigo ou saia do carro."

"E por acaso eu não vou morrer se sair do carro agora? Ainda consigo viver se trabalhar com você. Por favor, me proteja", disse Kevin, escondendo-se embaixo do pára-brisa.

A jovem zombou dele: "Você é um homem ou não?"

"Se for pra sobreviver, não me importo com uma mudança", retrucou ele.

Ela balançou a cabeça. O que poderia esperar de um covarde?

O carro preto, então, bloqueou a estrada à frente.

A jovem médica não queria uma briga física com os homens.

Ela engatou a marcha à ré, pisou no acelerador e recuou.

O carro imediatamente acelerou e disparou para a frente.

Finley, então, girou o volante em 180 graus, virou e entrou em uma pista.

Kevin sentiu-se tonto.

Ela olhou friamente para o espelho retrovisor e viu vários carros atrás dela.

Teve que acelerar.

O som ensurdecedor causado pelo atrito entre os pneus e o solo a excitava.

Com um leve sorriso, a jovem conduziu os carros atrás dela para um beco.

Os carros eram compridos, então seria difícil para eles se moverem para trás no beco estreito.

Ao contrário deles, o carro esportivo dela era minúsculo e ágil.

Após algumas voltas, ela livrou-se com sucesso dos tolos no beco.

Tirou o carro do beco e acelerou até a beira do rio.

Após cruzar a ponte, ela chegaria à mansão dos Turner.

A mansão era um abrigo para ela naquele momento.

Enquanto estivesse na mansão, Tina não poderia fazer nada com ela!

Kevin levantou a cabeça, quando o carro dirigiu normalmente, de novo, olhando para trás e não vendo o carro preto. Portanto, deu um tapinha no peito e elogiou: "Você é incrível por conseguir se livrar de tantas pessoas."

"Lembre-se, fique na mansão depois que chegarmos lá, vou te dizer o que fazer a seguir!", ordenou a jovem.

'Quem o protegeria se ele não fosse útil para o meu plano?', pensou ela.

Foi uma luta de vida ou morte ainda há pouco.

"Eu sei. Com a família Turner me apoiando, não tenho nada com o que me preocupar..."

Kevin sentia-se aliviado.

Um carro preto sem placa, então, apareceu de repente, da esquerda.

Bateu direto no carro de Finley.

Ela foi pega de surpresa, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, seu carro foi empurrado para fora da grade de segurança da ponte.

"Não... Socorro...", gritava o jovem, como um louco.

Ela imediatamente afrouxou o cinto de segurança, puxou o braço dele e disse: "Pare de gritar, pule do carro!"

A mulher do carro preto, que sorria sinistramente, usava uma máscara branca, que cobria a maior parte do rosto.

Finley olhou nos olhos daquela estranha mulher, pela janela do carro.

Que familiar... eram aquele par de olhos.

"Vai pro inferno", disse a mulher.

Logo, ela engatou a marcha à ré, recuou e voltou a dirigir.

O carro esportivo que Finley dirigia foi jogado no rio.

Mas, ela ainda não havia saído do veículo, e caiu no rio com ele.

O culpado observou a queda com indiferença, e em seguida, deu meia-volta com seu carro e fugiu da cena do crime.

As pessoas na ponte assistiram ao assassinato com seus próprios olhos.

Sem hesitar, pegaram seus telefones e ligaram para a polícia.

O carro que caiu naquele rio pertencia à família Turner.

Vinte minutos depois, um telefone na mansão deles logo tocou.

Harry imediatamente foi atender a chamada.

"Alô, mansão dos Turner."

"Alô, aqui é da delegacia. Um carro, placa A5555, caiu no rio vindo da ponte, e havia duas pessoas nele. Estamos procurando por elas, e suspeitamos que sejam dois membros da família Turner..."

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