Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 39

Andy não pôde deixar de estender a mão na direção de Finley, para arrumar a franja dela, desgrenhada com o vento.

Mas antes que a mão dele tocasse seu cabelo, ela o agarrou pelo pulso, e perguntou: "O que você tá fazendo?" Ela era tanto sensível quanto ágil.

A cautela dela o fez sentir-se estranho, e manteve sua mão parada no ar.

"Sua franja tá uma bagunça, só queria penteá-la pra você, mas parece que não gosta que os outros te toquem", disse ele cautelosamente.

"Sim", respondeu ela de forma descuidada.

A tentativa de estupro de uma dúzia de homens havia se tornado um pesadelo para ela e deixado suas marcas.

Então, ela ficava vigilante, como um pequeno animal com suas presas expostas, sempre que um homem a tocava, e por isso seus conhecidos poderiam se machucar facilmente com isso.

No entanto, havia algo estranho, pois ela sentia-se à vontade quando Bryan estava por perto.

E seria capaz de ficar agarrada com ele como um polvo. No entanto, ele era frio e indiferente a ela.

Talvez por isso ela tenha se tornado inescrupulosa na frente dele.

O sino tocou, então ela desligou o computador, virando-se para Andy e dizendo: "A aula começará em breve."

"Vou sentar ao seu lado hoje, e de agora em diante, não vou te deixar se machucar", disse ele, endireitando-se, colocando seus livros sobre a mesa e entregando seus cadernos para ela.

"Você perdeu as aulas dos últimos dias, aqui estão minhas anotações."

Finley mordeu os lábios em transe, pois não sabia como lidar com Andy.

Se houvesse mais alunas na turma, ela teria morrido, por causa do ciúme e ódio que elas lhe direcionariam.

"Andy, você não acha que sou feia? Não acha meu rosto nojento, como os outros?" Perguntou ela de repente, olhando para ele.

Andy fez uma pausa, com seus belos lábios ligeiramente abertos, e olhando seriamente para ela, disse: "Não, pelo contrário, aos meus olhos, você é linda."

"Não fale bobagem." Dada aquela grande marca de nascença, como ele poderia considerá-la bonita?

Por isso, suspeitava que algo devia estar errado com os olhos dele.

"Mas eu não tô falando bobagem...! Te acho linda, não vou poupar um olhar que seja pra quem é bonito por fora, mas feio por dentro".

Andy disse rapidamente ele a Finley, ansioso para mostrar sua sinceridade a ela, o que a fez cair na gargalhada, e disse: "Hora da aula."

Em silêncio, ela pegou os cadernos dele e os leu com atenção,tinha boa memória e memorizou as anotações, após lê-las várias vezes.

Os exames finais no final do semestre eram uma boa chance para ela dar a volta por cima, então ela pretendia aproveitá-los para isso.

Na aula, Andy olhava para ela de vez em quando, que estava sentada ao lado dele, e seu coração batia descompassado.

A aula, então, logo acabou,e Finley saiu da universidade com seus livros nos braços.

Normalmente, ela morava no campus, mas naquele dia, estava ansiosa para ir para casa curar Bryan de sua doença.

"Finley, onde você mora? Posso te levar pra casa?" Perguntou ele, a alcançando com o livro nos braços.

Toda aquela bajulação atenta do galã da escola a intimidou, e ela sentia os olhares ciumentos vindos de todas as direções.

Ela tinha certeza que teria problemas se fosse para casa com Andy, e por isso, recusou a oferta, dizendo: "Não, obrigada, vou chamar um táxi."

"Meu motorista vai estar aqui em breve", disse ele, persistente.

Então, um Maybach preto parou não muito longe dela, e um olhar penetrante do banco de trás do carro fixou-se intensamente na jovem.

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