Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 58

Aquilo pegou Finley de surpresa, Bryan havia instalado um GPS no equipamento dela? Por que estava ali?

Bryan havia instalado um GPS no equipamento dela? Por que estava ali?

Bem... ele a ouviu pedir a Roy para abaixar as calças?

Que embaraçoso!

"Sr... sr. Turner, por que tá aqui?" Disse Roy, levantando as calças em pânico, ajeitando as roupas e caminhando até Bryan, acrescentando: "Eu não sabia que você viria, vamos conversar em uma sala grande, eu posso chamar várias mulheres bonitas."

Bryan passou pelo homem até chegar a Finley, como se fosse ar, e ela estava em pânico, pois não sabia como explicar aquela bagunça.

Bryan a agarrou pelo pulso, como se quisesse esmagá-lo, e em seus olhos, havia várias emoções, incluindo violência, melancolia, horror e fúria.

"Você sabe o que tá fazendo?" Ouviu ela, tremendo toda, por conta da voz arrepiante.

A fúria opressiva dele intimidou a destemida Finley.

"Vim a trabalho, ele tem impotência", explicou ela, e acrescentou: "Me solta, tá me machucando"

E falando, tentou soltar sua mão, com força.

No entanto, falhou, pois ele era tão forte que a segurava como se as mãos fossem algemas implacáveis, e não deu ouvidos ao que ela disse.

Roy se perguntava sobre o relacionamento entre eles, ficando envergonhado quando Finley expôs sua doença, e de cabeça baixa, quis fugir, pois a doença não era de se orgulhar, o chefe dele, Bryan, precisava mesmo saber disso?

"Abandone a Aliança dos Médicos", disse Bryan decididamente, e Finley finalmente sacudiu sua mão, que ele apertava, e perguntou: "Por quê?"

"Porque você é a sra. Turner, e essa é uma ordem, que tem que obedecer", disse ele com raiva em seus olhos.

Sra... sra. Turner?

Roy ficou com tanto medo, que quase desmaiou.

A médica era a esposa do sr. Turner? Quando ele havia se casado? Por que Roy não sabia daquilo? Ainda há pouco, ele havia cobiçado a esposa do sr. Turner!

Seu chefe dava um sermão em Finley, então ele gostaria de aproveitar a oportunidade para fugir, virando-se para escapar, mas Harry, que guardava a porta, o agarrou pelo colarinho, puxando-o de volta e perguntando: "Onde está indo? O sr. Turner quer falar com você."

"Sr. Miller... vou conseguir uma sala grande privada para o sr. Turner, e volto logo", disse o homem com a voz trêmula.

"Esta sala é grande o suficiente pra lidar com você, apenas fique aqui", ordenou Harry, o que fez Roy ficar rigidamente ereto, parado ali.

Finley não gostava nem um pouco do tom dele, de autoridade e ordem, e portanto, não podia ouvir Bryan.

"Eu sou médica, então vou atender pacientes diferentes, e é meu dever curá-los. Querido, relaxe, porque não vou te trair."

"Você acabou de dizer a este homem para abaixar as calças! Finley, não seja ridícula! Não me conhece, se pensa que vou te deixar curá-lo dessa maneira", disse ele, o que a fez franzir profundamente as sobrancelhas.

"Mas que século é esse, hein? Não seja tão conservador, tá bom?"

"Você é bem audaciosa, né? Não vê que ele tá te desejando?"

Ele a agarrou pelo pulso, a empurrando contra a parede, o fogo da raiva ardendo em seus olhos.

Enquanto isso, apontava com raiva para Roy, que não estava muito longe de Harry.

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