Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 88

Tina havia ficado no andar de cima por mais de uma hora, então era fácil adivinhar o que havia acontecido entre aquele homem e ela.

Finley imediatamente pegou seu celular e gravou um vídeo dos amantes, uma pena que seria difícil distingui-los, por conta da distância.

Ela achava que Tina era uma v*dia angelical fiel, mas acabou se revelando uma v*dia desprezível.

"Dirk, Dirk, matou minha mãe por uma mulher assim... Valeu a pena?" Pensou ela.

Então, cerrou os dentes e foi atrás da mulher com seu celular, queria filmar um vídeo bom e claro, em que ela aparecesse.

Entretanto, um porteiro à beira da piscina a parou, dizendo: "Senhorita, este bairro é reservado para VIPs. Além disso, quem for lá tem que usar um maiô e ficar sem o telefone."

Isso a deixou paralisada e hesitante, pois o hotel era rigoroso quanto à proteção da privacidade, por isso que Tinha havia escolhido encontrar-se com o amante ali.

Parecia que os ricos eram protegidos, mesmo que fizessem algo imoral.

Ela, portanto, ponderou por um momento e tomou uma decisão, guardando o telefone e saindo do hotel, por enquanto.

Já na hora do rush, ao entardecer, Finley, que esperava em seu carro, viu a corada Tina sair do hotel e ir embora de carro.

Logo, o amante dela também saiu, com roupas elegantes e sorriso malicioso, e deliberadamente mostrou seu Rolex, na frente do garçom, que parecia ser o novo presente da mulher, naquele dia.

Então, Finley olhou para seu rosto no espelho do carro.

Havia removido a marca de nascença e colocado uma maquiagem pesada, e com o cabelo espalhado nos ombros, colocou os óculos escuros e batom vermelho.

Graças a maquiagem, ela parecia uma garota de vinte e tantos anos.

Quando tudo estava pronto, parou o Maserati perto do homem e abriu a janela do carro, dizendo: "Ei, gato, quer se divertir?"

O homem olhou para ela e imediatamente ficou fascinado por sua beleza estonteante.

A mulher na frente dele era linda e sexy, e além disso, muito mais jovem que Tina.

Logo, sem hesitar, ele abriu a porta e entrou no carro.

"Linda, pra onde vamos? Um bar ou hotel? Tô feliz de estar aqui com você." Com um sorriso, ele estendeu a mão, para segurar a dela, no volante.

A jovem tinha uma mão pequena, bonita e clara.

Ela, por sua vez, apenas sorriu e pisou no acelerador.

A aceleração abrupta fez com que o homem batesse o queixo no vidro da janela do carro, dizendo: "M*rda, dói muito. Você sabe dirigir?"

"Gostoso, por que não coloca o cinto de segurança? Eu adoro emoção, e você?" Disse ela, piscando para o homem, com um sorriso.

Ele foi arrebatado por ela, e prendeu o cinto de segurança rapidamente, dizendo: "Eu também adoro. A propósito, prefiro emoção na cama."

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