Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 89

Finley fingiu gostar da conversa, acelerando o carro para uma estrada deserta de montanha, nos subúrbios.

Quando o cenário ficou sombrio, o homem agarrou seu cinto de segurança inquieto, e disse: "Linda, você gosta de emoção na selva?"

Finley zombou daquilo e não disse nada, e o homem interpretou o silêncio como aquiescência. Então, inclinou-se sobre ela e sussurrou: "Eu também adoro. A propósito, qual é o seu nome?"

"Me chame de Cruel", disse ela com uma voz fria.

"Eh... Que nome especial! Então, pode me chamar de Sangue-frio."

O homem a provocava de uma forma que ele achava engraçada.

A jovem, por sua vez, respondeu com um sorriso: "O nome verdadeiro é inútil no caso de uma noite, não acha?"

"Que insight bom esse!"

Pssst!

O carro parou no final de uma estrada, abruptamente, em um beco sem saída.

Ela parou de sorrir, saiu do carro, abriu a porta do carro para o homem, e disse: "Saia."

Ele saiu do carro com um sorriso e olhou em volta.

A floresta era densa, com pássaros e insetos cantando, e no crepúsculo do sol poente, uma camada de vapor frio cobria a grama na floresta.

Era outono e estava um pouco frio, depois que a noite caiu.

"Linda, tá frio, então por que não entramos no carro?" Disse o homem, aproximando-se e abrindo as mãos, para abraçá-la.

Mas ela agarrou seu braço.

Bang!

Finley jogou o homem no chão, por cima do ombro.

Deitado no chão, ele agarrou o peito e gritou de dor: "Mulher, o que tá fazendo?"

Os pássaros se assustaram, com o rugido furioso.

Ela pegou uma faca e pressionou-a contra a artéria da garganta do homem, dizendo: "Me dê algo."

O homem estava morrendo de medo, esperava uma noite romântica com a bela e rica mulher, mas naquele momento temia morrer por ter se iludido.

"Eu vou te dar qualquer coisa que você quiser", disse ele.

Por que Tina gostou daquele covarde?

Será que era bom de cama ou de conversa?

Dirk consideraria uma grande vergonha ser trocado por tal homem.

"Há quanto tempo você tá com a mulher que se encontrou no hotel hoje?" Perguntou ela, pisando na barriga do homem e pressionando a adaga contra sua garganta.

"Que mulher? Não sei do que você tá falando", disse ele, se fazendo de bobo.

Tina deveria ter dado muito dinheiro a ele, para que não a traísse facilmente.

"Fala!" Ordenou ela com uma voz severa, e uma terrível luz fria brilhando em seus olhos, com uma aura um tanto parecida com a de Bryan.

Um leve corte deixou uma mancha de sangue rasa no pescoço dele, fios de sangue esguicharam da ferida, e o homem sentiu como se tivesse sido mordido por formigas.

"Você é tão cruel, não me mate, vou te contar tudo." O homem estava morrendo de medo, não aceitava que Finley fosse tão cruel e estava com medo de ser atinigido.

Havia ganhado muito com Tina e estava cansado da velha, não queria sacrificar sua vida por ela, e decidiu contar a verdade a jovem.

"O nome dela é Tina, a sra. Keith, e nosso relacionamento começou há dois anos, namoramos naquele hotel. Ela me dá um presente caro em cada encontro, desde que eu a satisfaça."

Finley havia ligado o gravador de seu celular, que estava no bolso.

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