Amor Pós-Divórcio romance Capítulo 50

É um fato conhecido que as pessoas que frequentam um local onde haja uma concentração anormal de formaldeído podem acabar sofrendo de leucemia.

Eu fiquei sabendo do que estava acontecendo depois que ouvi a explicação da polícia. Eu sabia muito bem que Caroline não abriria mão da oportunidade de acabar comigo novamente.

No início, não senti medo.

No entanto, ao longo do dia, a polícia me questionou várias vezes. Durante esse período, eu sabia que os outros funcionários estavam dizendo à polícia que eu era a única que teria a oportunidade de cometer tal crime.

……

Isso porque, dentre todas as pessoas envolvidas no projeto, eu era sempre a primeira a chegar e a última a sair do ateliê.

Eu também era a pessoa que estava mais motivada durante a execução do projeto.

Embora, oficialmente, eu fosse a Sra. Cowell, Patrick amava muito a Caroline.

Além disso, eu já tinha sido presa por empurrar Caroline do topo de uma montanha. Se Caroline não tivesse sido encontrada a tempo, ela poderia estar morta.

Depois de várias rodadas de interrogatório, eu senti que novamente não estava conseguindo me defender.

E isso me assustou!

Posteriormente, a polícia acabou encontrando o trabalhador que colocou formaldeído de alta concentração na cola dos papéis de parede.

Eu estava sentada no centro de detenção quando vi o trabalhador apontando para mim, afirmando que ele tinha feito aquilo por ordens minhas.

Depois, ele disse, com lágrimas nos olhos, que vinha do campo, era casado e tinha três filhos, dois dos quais eram gêmeos recém-nascidos. Além disso, sua esposa tinha adoecido assim que deu à luz os bebês. E seus pais estavam gravemente doentes também. Então, ele falou que aceitou minha proposta porque estava desesperado no momento.

Depois de ouvir o depoimento do homem, o policial olhou para mim.

Ele me fitou como se estivesse olhando para uma criminosa abominável.

Bem, se eu realmente tivesse feito aquilo, eu seria mesmo uma pessoa abominável.

Vi o trabalhador ajoelhado no chão, implorando à polícia que o soltasse, dizendo que ele era o ganha-pão da família. Se ele fosse preso, sua esposa e seus filhos estariam condenados.

"Eu não fiz nada!", eu finalmente gritei, não aguentando mais ser acusada injustamente. Em seguida, eu me levantei e disse: "Eu nunca pedi que você fizesse uma barbaridade dessas!".

Não que eu quisesse ser cruel com ele. Eu só não queria ser injustiçada novamente.

Mais do que isso, eu não queria parar atrás das grades mais uma vez!

"Foi você!", exclamou o trabalhador, apontando para mim. "Por que você não admite de uma vez? Você quer acabar comigo, é isso? Quando eu estava prestes a sair do trabalho naquele dia, você colocou 10 mil dólares na minha mochila e me pediu para ajudá-la. Meu filho estava doente e minha esposa tinha me ligado, pedindo dinheiro. Só por isso eu aceitei a sua proposta!"

O trabalhador estava chorando enquanto falava.

Dizem que os homens não derramam lágrimas com facilidade.

Já eu tendo a sofrer em silêncio.

Qualquer pessoa que viu aquela cena provavelmente acreditaria nele.

"Tudo bem. Você está liberado", disse o policial ao trabalhador, deixando que ele voltasse para casa. Em seguida, ele me lançou um olhar perverso: "Vou fazer com que você admita seu crime!".

Mais tarde, fui detida novamente.

A primeira pessoa que foi me visitar foi Seth, mas eu me recusei a vê-lo.

Eu não queria dificultar as coisas para ele ainda mais. Como disse Angie, eu não poderia envolvê-lo nos meus problemas por conta do meu casamento infeliz.

Eu estava em pânico e não sabia o que fazer para me livrar daquela situação.

Eu não queria ir para a cadeia novamente!

Eu não queria voltar ao mesmo estado em que fiquei quando passei um ano e meio na prisão.

Enquanto eu estava me sentindo perdida e desesperada, a polícia me chamou novamente: "Charlotte, alguém veio ver você".

"Quem é?"

Minha primeira reação foi imaginar que o visitante era Seth. Nesse caso, eu não aceitaria a visita.

Mas o policial disse que não era ele.

"Contanto que não seja Seth, eu verei quem quer que seja!"

Quando entrei na sala de visitas, descobri que era Caroline quem estava atrás da parede de vidro.

Vendo a expressão arrogante em seu rosto, fui dominada pela raiva!

Corri, peguei o microfone e comecei a xingá-la. "Caroline, sua v*ca! Ouça bem o que eu vou dizer! Se eu sair viva desta vez, pode ter certeza que não vou deixar você em paz!"

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