Eu não sabia quanto tempo havia se passado.
O carro finalmente parou.
Depois que o porta-malas foi aberto, Patrick ficou do lado de fora, olhando para mim lá dentro. Ele estava obviamente perplexo.
Então, ele franziu a testa profundamente.
"Deixe-me… deixe-me sair…"
Meu corpo tremia sem parar, como se eu tivesse perdido o controle sobre ele.
No entanto, temendo que ele fechasse o porta-malas novamente, fiz o que pude para me levantar e sair do carro.
Assim que saí, caí no chão com tudo.
Eu me machuquei feio com a queda, mas melhor machucada do que presa lá dentro.
Com base na situação atual, eu já havia percebido que, se Patrick não concordasse, eu não conseguiria ir embora de jeito nenhum.
Eu agarrei as pernas dele e disse, de forma calma e educada: "Deixe-me ir, por favor. Eu prometo que nunca mais vou aparecer na sua frente".
O ar fresco do lado de fora do carro provavelmente acalmou meus nervos.
Embora eu estivesse pronunciando as palavras devagar, não tive nenhuma dificuldade para falar.
Patrick abaixou a cabeça e olhou para mim, ajoelhada diante dos seus pés. Depois de um momento de hesitação, ele de repente me segurou e me levantou!
"Ponha-me no chão!", eu gritei. Só então percebi que o carro estava estacionado na porta da casa dele.
Ele ignorou minha objeção e me carregou em seus braços enquanto entrava na sala.
Então, ele subiu as escadas.
Depois de ir até o quarto e me jogar na cama, ele se deitou sobre mim.
Com uma das mãos, ele agarrou meu pescoço com força e me encarou. "Sra. Cowell, para onde você queria fugir?"
"Eu… aham…"
Ele estava pressionando meu pescoço com muita força, enquanto eu tentava dizer algo. Então, tossi violentamente antes que conseguisse falar qualquer coisa.
"É isso mesmo?" Patrick ergueu ligeiramente suas sobrancelhas em forma de espada. Embora ele tivesse uma expressão neutra no rosto, seus olhos frios estavam ainda mais escuros, como se uma tempestade estivesse se formando dentro deles.
Ele bufou e usou as pernas para segurar minha virilha com força. Com um movimento rápido com a mão livre, ele rasgou minha camiseta!
"Não!"
Eu sabia o que ele pretendia fazer.
Mas eu não queria!
Eu ainda não tinha conseguido me recuperar. E eu certamente não conseguiria lutar contra ele!
Eu tentei resistir a ele dando um empurrão. Sabendo que estava lutando em vão, no final, não tive outra opção a não ser me deitar.
Eu tive que aceitar e deixar Patrick fazer o que ele bem quisesse.
Mas, ao me ver daquele jeito, Patrick, que estava furioso, parou de repente. Ele se levantou e olhou para mim; eu estava imóvel embaixo dele. Então, ele disse, com uma voz zangada: "Charlotte, por que você está relutando em ser a Sra. Cowell?".
Aquelas palavras me surpreenderam.
Olhei para ele e abri um sorriso ambíguo. "Você já viu uma pessoa que pertença a uma família rica e poderosa ser tão infeliz quanto eu? Quando armaram contra mim, por que você, como meu marido, não fez nada?"
Enquanto falava, eu me sentei na cama, tirei minha camiseta rasgada e, depois, tirei minha calça.
Patrick olhou para mim como se não entendesse o que eu faria a seguir.
A maior parte do meu corpo ficou exposta. Então, eu levantei meu braço e mostrei a ele minha axila. "Olhe! Bem aqui."
Então, mostrei minha coxa para ele: "E aqui também".
As duas partes do meu corpo que não eram normalmente vistas por outras pessoas estavam cheias de cicatrizes. Estava claro que eu havia sido ferida lá muitas vezes.
Vendo que Patrick permaneceu em silêncio, perguntei, em tom de deboche: "Qual o problema? Por que você está tão quieto? Você não tem coragem de admitir o que fez?"
Depois de um tempo em silêncio, ele me perguntou: "O que é isso?".
"Como você ousa me perguntar uma coisa dessas? Essas marcas existem porque você mandou pessoas dentro da prisão me controlarem!", eu exclamei. "Na prisão, quem quer que esteja brigando ou ferindo os outros é punido se for pego. Por isso, aquelas pessoas que você ordenou que me reprimissem na prisão me feriram de propósito nessas duas partes do corpo!".
"Eu queria contar aos guardas da prisão, mas fui pega antes disso. E elas me colocaram em uma gaiola de cachorro!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Pós-Divórcio
Achei que Charlotte fosse mais inteligente e esperta não acredito que ela achou que de fato o tiozinho malvado gostava dela, pois é lá vem decepção....
Nossa Charlotte, quando ela vai poder parar de sofrer e enfrentar com bravura a sua pior inimiga , a sua família inteira,e contar a verdade ao Patrick de que ele foi enganado esse tempo todo....
Este livro se tornou muito sem sentido e enrolado. Não entendi nada nestes últimos capítulos....
Sabia que Shelton tinha alguma coisa haver com as tramóia contra Charlotte e o imbecil do Patrick, Caroline nunca agiu sozinha esse tempo todo...
O livro é muito bom, ansiosa para ler o restante. Se alguém souber onde consigo ler o resto, agradeço....
Quando será postado o restante do livro pós divorcio?...
cade o resto do livro gente to ansiosa...