Resumo do capítulo Capítulo 85 do livro Amor Pós-Divórcio de Cecília
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 85, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Amor Pós-Divórcio. Com a escrita envolvente de Cecília, esta obra-prima do gênero Bilionários continua a emocionar e surpreender a cada página.
"Sim. Eu estive bebendo. Dizem que beber ajuda a afogar as mágoas, mas, no meu caso, isso não funciona. Eu acabo me sentindo ainda pior depois de beber."
Cambaleando, curvei-me sobre a mesinha e murmurei para a pessoa com que eu estava falando ao telefone.
Do outro lado da linha, a pessoa ficou em silêncio por um tempo e depois disse: "Por que você não me conta o que aconteceu? Você vai se sentir melhor depois de desabafar".
"Tá bem…"
Ainda zonza, comecei a contar ao telefone tudo o que tinha acontecido entre mim e Patrick.
Eu já não sabia há quanto tempo estava falando.
Também não me dei conta de quando adormeci mais tarde.
Quando acordei de novo, já era noite.
Com dor de cabeça e ressaca, eu me levantei e fui preparar um miojo. Resolvi pegar meu celular para ver que horas eram, mas a bateria tinha morrido. Eu não consegui nem ligar o aparelho.
Fiquei um pouco confusa ao me lembrar que o celular estava totalmente carregado pela manhã.
Eu tinha certeza disso porque tinha ligado para o número de emergência para ajudar o Patrick.
Eu deixei meu celular carregando e fui comer. Quando terminei o miojo, meu celular já tinha carregado um pouco e estava ligado.
Cliquei para abrir o aplicativo de chamadas e vi que o último número não tinha sido salvo na minha agenda, mas consegui reconhecê-lo. Ele pertencia à pessoa que havia financiado meus estudos durante a faculdade.
Quando eu olhei a duração da chamada…
… vi que ela tinha durado 132 minutos!
"Meu Deus!"
Eu estava morrendo de medo e fiquei me perguntando por que tinha falado com aquela pessoa pelo telefone por tanto tempo!
Após muito esforço, finalmente me lembrei de ter desabafado sobre algo com ele, em lágrimas.
Assim que me lembrei, eu me senti extremamente culpada.
Na verdade, eu não conhecia pessoalmente a pessoa que havia financiado meus estudos. Na minha imaginação, deveria ser um homem mais velho, um idoso que queria cuidar de mim.
Eu costumava mandar uma mensagem de agradecimento para ele, de maneira educada.
Mas, nesse dia, eu falei com ele ao telefone por muito tempo…
Fiquei com medo de ter dito algo que não deveria.
Por precaução, mandei uma mensagem a ele pedindo desculpas, dizendo que havia bebido demais durante o dia e que, se eu tivesse falado alguma besteira, esperava que ele pudesse me perdoar.
Depois de enviar a mensagem, fiquei um pouco nervosa, aguardando a resposta.
Mas logo ele respondeu com outra mensagem, que dizia: "Não, você estava uma gracinha hoje…".
"'Você estava uma gracinha'", repeti em pensamento.
Lendo aquela mensagem, não pude deixar de imaginar uma cena em que um homem mais velho, na casa dos 40 ou 50 anos, fala para uma menina bem mais nova que ela "é uma gracinha".
Fiquei um pouco envergonhada, mas ainda assim eu disse mais algumas palavras como forma de me desculpar com ele.
Depois disso, deixei o celular de lado e fui ao banheiro lavar o rosto. Assim que entrei, vi que a escova de dentes elétrica de Patrick e o copo dele para enxágue estavam em cima da pia.
Senti meu coração apertar. Então, achei melhor pegar as coisas dele e jogá-las na lata de lixo.
Quando me virei, vi seus chinelos no chão.
Eu também os joguei fora.
E depois ainda joguei fora a caneta que ele havia deixado no quarto.
……
Eu procurei por todos os cantos da minha casa e joguei fora todas as coisas que Patrick havia deixado lá.
Sentada no sofá, inclinei minha cabeça e vi cabelos curtos no estofado de couro. Embora eu também tivesse cabelo curto, aqueles fios eram muito mais curtos que o meu cabelo.
Não tive dúvidas de que era o cabelo de Patrick.
E, claro, eu joguei o cabelo fora. Então, como se eu estivesse possuída, decidi faxinar a minha casa de cima a baixo usando luvas de borracha.
Peguei um balde d'água e despejei um pouco de desinfetante nele. Em seguida, comecei a limpar todos os cantos da casa com um pano.
Quando terminei a faxina, já era tarde da noite.
Eu acendi todas as luzes do apartamento e deixei os ambientes o mais claros possível. Então, eu comecei a procurar em todos os cômodos.
Eu não parei de vasculhar até ter certeza de que não havia sobrado nenhum vestígio da existência de Patrick na minha casa.
Na verdade, se a escolha fosse minha, eu não iria morar lá.
O apartamento tinha cerca de 130 metros quadrados, com dois quartos, um closet e dois banheiros.
Sem contar, é claro, com uma enorme sala de estar.
Agora que eu morava sozinha, sentia a casa muito vazia. Quando Patrick estava lá comigo, eu não me sentia dessa forma.
Depois que Lisa se sentou, ela pegou um pedaço de torrada que estava na mesa e começou a se queixar do trabalho, dizendo que a diferença de fuso horário a fazia sofrer e que até sua pele havia piorado.
Ela continuou reclamando de outras coisas, como sobre não ter um namorado.
Como eu não conversava com ninguém há muito tempo, ouvi tudo que ela tinha para dizer. Depois eu relaxei e disse a ela: "Tenho muita inveja de você".
"Por quê? Sou eu que invejo você, sabia?" Lisa olhou para a enorme janela do chão ao teto e disse: "Veja só! Se eu tivesse uma avó que me desse uma casa tão grande, eu ficaria o tempo todo à toa, descansando. E nunca mais sairia para trabalhar!".
Ouvindo o que ela disse, eu fiz uma proposta: "Então você pode vir morar comigo aqui. Quando você se casar e encontrar um homem que você ama, aí então você se muda. Antes disso, podemos morar juntas".
"Eu não quero." Lisa balançou a cabeça: "Se eu ficar assim, tão próxima a você, o Patrick certamente ficará irritado".
"Patrick…"
Ao ouvi-la mencionar o nome de Patrick, eu me senti um pouco desconfortável. Depois de um longo silêncio, eu disse: "Eu já me divorciei do Patrick. Não tenho mais nada a ver com ele".
"O quê? Eu ouvi errado, não é?"
Lisa olhou para mim e de olhos arregalados, parecendo não acreditar.
"É a verdade."
Contei a Lisa tudo o que havia acontecido recentemente, incluindo como eu tinha sido injustiçada e como quase coloquei Caroline atrás das grades.
Ao ouvir meu relato, Lisa já não estava tão relaxada quanto antes.
Vendo que eu estava triste, ela sorriu novamente e tentou me confortar: "Tudo bem, então. Vou ficar com você aqui esses dias. E vou dar uma festa hoje à noite, para comemorarmos o fato de você estar solteira novamente!".
"Só quero que fique aqui comigo. Não precisa fazer uma festa."
"Claro que precisamos comemorar! Mas não precisa ser uma festa de verdade. Nós podemos apenas sair para extravasar, se você preferir assim."
A boca de Lisa estava cheia de pão, mas mesmo consegui entender o que ela estava dizendo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Pós-Divórcio
Achei que Charlotte fosse mais inteligente e esperta não acredito que ela achou que de fato o tiozinho malvado gostava dela, pois é lá vem decepção....
Nossa Charlotte, quando ela vai poder parar de sofrer e enfrentar com bravura a sua pior inimiga , a sua família inteira,e contar a verdade ao Patrick de que ele foi enganado esse tempo todo....
Este livro se tornou muito sem sentido e enrolado. Não entendi nada nestes últimos capítulos....
Sabia que Shelton tinha alguma coisa haver com as tramóia contra Charlotte e o imbecil do Patrick, Caroline nunca agiu sozinha esse tempo todo...
O livro é muito bom, ansiosa para ler o restante. Se alguém souber onde consigo ler o resto, agradeço....
Quando será postado o restante do livro pós divorcio?...
cade o resto do livro gente to ansiosa...