Resumo de Capítulo 36 – Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo por Tainara Duarte
Em Capítulo 36, um capítulo marcante do aclamado romance de Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, escrito por Tainara Duarte, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo.
Christopher
Eu estava louco para conversar com a minha mãe sobre coisas que eu nunca ousei confessar, só que quando ela chegou do trabalho ela foi direto pro banho, se arrumou e saiu, eu nem tive tempo de perguntar o que eu iria jantar. Dane-se, não estou com fome mesmo.
E o Pedro? Será que não vai me convidar pra jogar? Será que realmente vai acabar com a nossa amizade por causa de uma garota?
Sentei-me no sofá da sala e comecei a reler as conversas que eu tive com a Charlotte, isso me dá a sensação de que eu não estou sozinho, depois comecei a ver e rever as fotos dela no Instagram. Não vejo a hora de me sentir normal de novo, de ter certeza de que o Pedro exagerou quando disse aquelas baboseiras.
Meu sangue está agitado e todos os meus músculos tensos me dão a ideia de treinar, me jogo no tapete e começo a fazer flexões, intercalando com abdominais. Só assim para eu distrair os meus pensamentos e quem sabe relaxar.
(...)
O dia amanheceu, dormi muito bem e acordei disposto, parece que todos os problemas que me atormentavam ontem já não existem mais.
— Onde a senhorita foi ontem à noite? — pergunto para a dona Camilla durante o café da manhã.
Ela se engasgou com o pão e teve que tomar bastante de leite.
Algo me diz que ela está saindo com alguém, tem alguma coisa diferente nela... Isso pode ser bom, pelo menos um de nós dois tem que fazer a coisa certa quando o assunto for relacionamento.
— Christopher! Isso lá é jeito de falar com a sua mãe? Eu sou maior de idade, eu não lhe devo satisfação nenhuma da minha vida.
— Desde quando?
— Desde quando o que? Desde quando... Sei lá, as coisas foram acontecendo e...
— Desde quando você não né deve satisfação? Mãe, temos um relacionamento aberto aqui, eu te falo tudo e você me fala tudo! O que é justo, é justo!
— Então me fala, como estão as coisas com a Charlotte? Eu sempre quis que a Charlottinha fosse a minha norinha, daqui uns quatro anos vocês podem se casar e daqui uns sete anos já podem me dar uma netinha — a chapada da minha mãe começa a sonhar acordada enquanto mastiga um pedaço de pão com presunto.
— Mãe? Será que a senhora pode parar de fumar o meu beck? Isso que eu notei que está sumindo.
Minha mãe me olha sem entender, espreitando os olhos como se fazer isso fosse fazer ela descobrir alguma coisa.
— Como assim beck? Que palhaçada é essa? Você anda fumando?
— Você não?
— Beijo! Te amo! — gritei já saindo pela porta.
Que história é essa de que a Charlotte vai viajar? Será que ela vai faltar na escola hoje de novo?
Não, espera, isso não tem nada a ver com o aconteceu entre a gente, né? Jamais, ela não iria viajar só por causa disso, ela não iria largar a escola, as amigas, a torcida, não, e ela não perderia a chance de se vingar de mim... A menos que... A menos que a vingança dela seja essa: ir viajar e eu nunca mais vê-la, assim como ela me alertou.
(...)
— Christopher, sinto muito, não tenho nada pra te dizer sobre isso, a única coisa que eu posso te falar é que a Charlotte não vai vim pra escola tão cedo, e por favor não aja como se você se importasse com isso, — Sara revira os olhos pra mim, voltando a sua atenção para a sua canete em cima do caderno.
— E não me importo — defendo-me.
— Ótimo, pode me dar licença agora e se afastar da minha mesa de estudo?
Saio de perto dela com vontade de socar alguma coisa.
Eu não estou aguentando mais essa vontade que eu estou de sair correndo e me jogar aos pés da Charlotte. Afinal, quando foi que essa vontade apareceu?
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