Apaixonada pelo meu senhor romance Capítulo 121

Ele apareceu aqui quando menos se esperava dele, e quando Enrico o viu, tinha o estômago cheio de raiva, - Saia!

Ah?

Gabriel estava confuso, ele tinha estado no térreo e, parecia não ter feito nada que ofendesse o Sr. Enrico, certo?

Apesar disso, Gabriel estava tão assustado que recuou rápido e até fechou a porta que tinha acabado de abrir.

Chloé, que olhou para a imagem revelada na frente dela, não pôde deixar de sorrir, reuniu o conjunto de chá sobre a mesa e disse ao Enrico: - Enrico, vamos jantar.

Chegou a hora de jantar, afinal.

Sempre que se tratava de comida, Chloé estava muito animada.

No entanto, Enrico não prestou atenção para ela.

Ele apenas levantou a cabeça e deu um olhar frio para ela como se quisesse a congelar com os olhos.

Chloé fez uma careta sem nenhum medo, depois o empurrou para fora do quarto.

Descendo as escadas, eles chegaram na sala de jantar. Foi a primeira vez que os dois comeram na nova casa, sua própria casa.

Já que tinham recebido a certidão de casamento e se mudado de casa, tudo neste momento, ao que parecia, era diferente de antes.

Chloé pegou comida para a tigela de Enrico: - Experimente isto.

Enrico a ignorou.

Chloé continuou fazendo isso, e pegou outra comida para ele, - Isso também é delicioso.

Enrico ainda a ignorava.

Diante do mal-entendido da sua esposa de que ele gostava de homens, como ele poderia ter o apetite para comer?

Só queria comer Chloé!

- O senhor e a senhora conseguiram a certidão de casamento hoje e se mudaram para a nova casa, então que tal abrir uma garrafa de vinho para comemorar? - disse Gabriel ao lado deles.

- Sim, sim! - Chloé disse. - Mas há vinho aqui?

- Sim, temos. - De imediato, Gabriel ordenou a alguém que o buscasse.

Enfim, Enrico olhou de relance para Chloé, que estava tanto entusiasmada quando ouviu falar em beber, e perguntou a ela, - Você sabe beber?

- Emm… - respondeu Chloé. - Claro! Como não sei?

Ela podia aprender e depois ia saber beber vinho, certo?

Chloé era muito cautelosa e nunca bebeu de forma livre lá fora, com medo de que se bebesse demais, iria encontrar alguém mau.

Sempre sentiu que como uma menina, tinha que amar a si mesma mais do que qualquer outra pessoa.

Mas neste momento era diferente!

Aqui estava o senhor Enrico, que não iria fazer nada de mal com ela, portanto ela estava tão relaxada.

Gabriel pegou o vinho, o desenrolou e derramou um copo para Enrico e um para Chloé.

Chloé ergueu a taça e brindou ao Enrico primeiro: - Enrico, eu brindo para você, espero que sua perna melhore logo!

Gabriel estava ao seu lado, lembrando: - O senhor e a senhora estão casados, mas a senhora ainda o chama de senhor, não é hora de mudar a chamada?

Chloé congelou por um momento e olhou para Enrico, - Se não o chamo de senhor, então o que devo chamar? Sr. Gabriel, por favor, pense por mim!

Ela estava tão acostumada a chamar Enrico de senhor que sentiu que não conseguia nem mesmo o mudar.

- Claro que deve chamar o senhor Enrico de querido. - disse Gabriel.

“Senhor” soava muito enferrujado.

O Sr. Enrico gostava tanto da Chloé, então se Chloé o chamasse de querido, ele ficaria muito feliz!

Ao ouvir as palavras de Gabriel, Enrico se sentiu de imediato mais confortável.

Ele olhou para ela com alguma expectativa nos seus olhos, e embora ele estivesse acostumado a ouvir Chloé o chamar de senhor, ainda queria ouvir ela o chamar de querido.

No segundo seguinte, ele ouviu Chloé dizer: - Senhor, o Sr. Gabriel está chamando você.

Quando Gabriel ouviu as palavras de Chloé, ele quase caiu no chão, olhou para ela e disse com uma voz séria: - Senhora, tudo bem se você troçar de mim, como você pode troçar do Sr. Enrico? Nós dois somos ambos homens!

- Talvez o senhor goste de homens! - Daqui há pouco, lá em cima, foi o próprio Enrico quem disse isso.

É claro que Chloé não se esqueceu disso.

Enrico não disse nada diante das provocações dela, apenas continuou a beber do vinho em sua taça, e então perguntou à Chloé:

- Você quer beber mais?

- Quero. - disse Chloé. - O gosto desse vinho até que é bom.

O álcool desse vinho não era muito concentrado, e era meio adocicado, como se fosse suco de uva.

Ela resolveu pegar a garrafa e encher o próprio copo.

Gabriel olhou para ela, um pouco preocupado com esse seu jeito, dizendo:

- É melhor não tomar tanto disso.

Apesar de não ter muito gosto de álcool, mas quando subir à cabeça, a reação vai ser bem intensa, a pessoa nem vai fazer ideia de que está bêbada.

- Não tem problema. - disse Chloé.

Ela não sentia nem gosto de álcool, e chega a suspeitar que Gabriel realmente a tinha dado uma garrafa de suco.

Enrico olhou para ela, e disse:

- Se você gosta, então beba mais.

Gabriel ficou em dúvida. Alguns minutos atrás, quando ele sugeriu tomar vinho, Enrico ainda parecia querer impedir. Por que raios agora está a encorajando a beber mais?

Após o jantar, Chloé, que bebeu muito, abraçou o Enrico e se deitou em suas pernas, dizendo:

- Senhor, eu gosto tanto de você!

Gabriel olhou para a menina que estava toda melosa no colo do Sr. Enrico. Pelo jeito, ela já estava completamente bêbeda.

Ele pareceu entender algo.

O Sr. Enrico não estaria querendo deixá-la bêbeda propositalmente, estaria?

Insidioso, muito insidioso!

Armando até para cima da própria esposa, esse cara é completamente anormal.

Era a primeira vez que o Enrico via Chloé deste jeito, como se fosse uma frágil gatinha, o que fazia esquentar seu coração. No entanto, ele respondeu seriamente:

- Eu não gosto de você, eu gosto de homens!

Ele é, sim, um homem muito vingativo.

Gabriel, que estava em pé ao lado deles, tremeu como se tivesse levado um choque. Quando ouviu Chloé falar sobre isso, achou que ela estava brincando. Mas agora pelo jeito, Sr. Enrico realmente gosta de homens?

Será que era porque tomava conta dele o tempo todo, e ele acabou tendo sentimentos que não deveriam por si?

Ele disse, trêmulo:

- Hum... Sr. Enrico, eu...Eu não gosto de homens!

Ele é um homem hétero! Sim, heterossexual, isso mesmo!

Quando Gabriel terminou de dizer esta frase, só viu um olhar esbugalhado de Enrico vindo em sua direção.

Gabriel tinha muito medo de Enrico, sempre teve. Diante desse seu olhar, ele rapidamente se encolheu.

Mas pensou bem, ele não podia deixar isso continuar assim, então continuou dizendo:

- Sua falta de interesse por mulheres deve ser apenas temporária, logo você vai encontrar um jeito de se tratar, não perca a esperança...

Se ele realmente continuar a gostar de homens, Gabriel até que poderia se forçar a aceitar isso, mas os pais de Enrico com certeza vão chorar até desmaiar!

Enrico olhou para ele friamente, dizendo:

- Saia!

Gabriel sequer raciocinou, recebeu a ordem e correu para fora o mais rápido o possível, como se ele estivesse com medo que Enrico fosse o engolir.

Enrico olhou para a garota que estava agachada em sua frente. Chloé continuava abraçada em sua coxa e murmurando sem parar, quase dormindo. Ele chamou uma empregada e mandou ela levar Chloé para cima descansar.

Enrico também subiu as escadas. Pensou em chamar Gabriel para ajudá-lo, mas logo afastou essa ideia. Depois das palavras de Chloé, ele nem conseguia mais encarar direito a sua relação com o Gabriel.

Enrico mandou um empregado encher a banheira, e decidiu tomar um banho sozinho.

As pernas dele ainda não se recuperaram por completo, mas ele já podia se apoiar em coisas ao redor e ficar em pé. Portanto, embora tomar banho não seja uma coisa muito fácil, ele já podia realizar isso sozinho.

Mas seu médico Benício havia dito que talvez possa levar meio ano ou mais para ele melhorar e poder andar sozinho.

Depois de tomar banho, Enrico foi para a cama e olhou para a Chloé que estava deitada. Ele pensou que ela estaria dormindo, mas embora seu pequeno rosto esteja enterrado no travesseiro, seus olhos estavam bem abertos e olhando para ele com um ar meio abobado.

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