Apaixonada pelo meu senhor romance Capítulo 150

Ela não compreendia o que ele queria é arranjar problemas para os outros ou para si mesmo.

Chloé não falou mais com ele, indo em direção ao escritório. Chegando na porta, escutou Enrico conversando com Gabriel.

- Realmente vai deixar Sr. Théo morar aqui? - perguntou Gabriel.

- Se ele gosta, então more. - Enrico parecia bem indiferente.

- Você não tem medo que ele faça algo a senhora... - Gabriel perguntou hesitante. Ele podia ver, pelo olhar fixo de Théo no retrato de Chloé, que ele ainda tinha sentimentos por ela.

- Ele não tem coragem. - Enrico disse olhando para a xícara branca sobre a mesa. - A minha Chloé, ele nunca vai conseguir tirá-la de mim.

Se pudesse tirá-la dele, Chloé nem teria se casado com ele.

E da última vez que ele veio pedindo a ele que deixasse ele e Chloé estarem juntos, a própria Chloé recusou com clareza.

Enrico realmente não gostava de sua mulher ser cobiçada por outros homens, mas ainda não chegou a ser uma inveja obsessiva.

Assim que terminasse de falar, Chloé entrou dizendo:

- Quem disse?

Essa era uma tapa na sua cara.

Enrico olhou para Chloé entrando, perguntou:

- Terminou de comer?

Chloé entrou no escritório e olhou para o todo confiante Sr. Enrico. Ela não sabia que ele era tão convencido por dentro.

- E como você tem tanta certeza de que ele não consegue me tirar de você? - perguntou Chloé.

Ficou falando como se ela fosse uma pessoa que não poderia viver sem ele!

Se bem que... Parece que... É verdade...

Enrico franziu o cenho, e olhou para Chloé com um olhar de aviso, dizendo:

- O que você quer dizer? Você ainda quer ir embora com ele?

Chloé quase mordeu sua própria língua.

Isso se chama jogar pedra no próprio pé!

Sem esperar pela sua resposta, Enrico acrescentou:

- Se tiver coragem de ir embora com ele, eu mando quebrar as suas pernas.

Chloé riu, vindo em sua direção e abraçando o seu braço, dizendo:

- Como o senhor é cruel! Ainda estava me chamando de bebê ontem.

Gabriel estava ao lado, e esbugalhou os olhos quando ouviu isso. Sr. Enrico, chamando a Chloé de bebê?

Estava brincando, né?

Ele não conseguia imaginar de jeito nenhum Enrico chamando alguém de bebê.

- Senhora, a senhora está brincando, né? - questionou Gabriel, que recebeu um olhar indignado de Chloé em resposta.

- Quem está brincando! Eu estou falando sério, e se você não acredita em mim, então pergunte a ele. É verdade ou não? - questionou ela piscando seus olhos em direção ao Enrico, o incentivando a admitir.

Enrico observou para a garota que claramente zombava dele, e respondeu seriamente:

- Claro que não, você ouviu errado.

- Lógico que você disse! Gabriel, ele disse sim!

Ele chamou sim, ela lembrava com clareza. E hoje de manhã também chamou.

Agora não queria admitir.

Gabriel era um cara esperto, tossiu de leve e disse:

- Eu ainda tenho umas pendências para resolver, vou indo primeiro.

Sob a intimidação invisível de Enrico, ele saiu o mais rápido possível do escritório, fechando a porta atrás de si.

Chloé não imaginava que Gabriel seria demais a ponto de deixa-la sozinha com esse lobo cínico.

Assim que ele se fosse, Chloé também perdeu a coragem toda, dizendo:

- Eu também vou indo.

E assim que se levantasse para correr, Enrico a puxou de volta. Ela caiu em seu colo e seu queixo foi puxado com força por ele, uma voz magnética ressoou:

- Queria ouvir que eu te chame de bebê?

Seus lábios quase se encostavam nos dela. A sua voz baixa e repleta de hormônio masculino fazia Chloé querer sair fugindo pelos cantos.

Ela se sentia cada vez mais medrosa, principalmente quando estavam a sós.

Mesmo que Enrico esteja na cadeira de rodas, seu corpo é enorme, e Chloé se sentia minúscula em seu colo.

Ela sabia que precisava de mais coragem para se sentar no colo dele.

Queria sair e não conseguir.

Envergonhada, tossiu duas vezes, e disse:

- Eu ainda prefiro que me chame de Chloé.

- Não foi isso que você tinha dito há bocado - Enrico se acostumou com a bipolaridade dela.

Quando ela está orgulhosa, ela o seduz sem parar. Logo ela perceba que algo está errado, ele será como um pug novamente.

Chloé olhou para Enrico, e disse sorrindo:

- Estou brincando com você! Faz a sério?

- Sim - ele falou com seriedade.

Enrico segura a cintura dela com firmeza.

Quer que ele se chame de bebê?

Esse nome só pode ser dito na cama.

Chloé se lembrou a exaustão do que tinha acontecido ontem à noite, suas pernas ainda estão bambas.

- Desculpa! Da próxima vez não brinco com você em público. - Chloé implorou.

- Já que você pediu desculpas, tem de receber a punição - ele olhou no fundo dos olhos dela, como se quisesse sugar sua alma.

Chloé olhou para ele fascinada.

Enrico abaixou a cabeça, faltou um segundo para beijar Chloé, mas de repente foi interrompido com o bater da porta.

Enrico ficou enfurecido.

Chloé disse:

- Alguém está vindo, será que é Gabriel?

- Deixe-o esperar. - Enrico abaixou a cabeça e tentou beijar Chloé.

- Não. Alguém está aqui - Chloé estava envergonhada e o impediu segurando sua boca.

Enrico tirou a mão dela:

- Me beije e depois cou permitor abrir a porta.

Depois da noite de sexo com ela, ele só queria acariciá-la o tempo todo.

Ela é Chloé, é sua Chloé, sua querida, e seu bebê.

No entanto, antes que ele pudesse ser beijado, bateu na porta novamente.

- ...

Desta vez, a voz era de Théo:

- Tio.

É Théo?

Enrico se enfureceu mais uma vez.

Gabriel não trancou a porta quando saiu, então Théo poderia entrar a qualquer momento.

O que Théo viu é Chloé e Enrico abraçados, com muita intimidade, e então assustou-se.

Chloé agarrou-se aos braços de Enrico, sentiu-se muito envergonhada.

Embora ela odiasse Théo, ela não queria chocá-lo dessa maneira.

No entanto, Théo falou calmamente:

- Eu achei que não tinha ninguém no quarto.

Como se o que ele acabou de ver fosse a coisa mais normal do mundo. Ele não se incomodava!

- Qual é o problema? - a mão de Enrico ainda estava abraçando Chloé, e não liberou, já que Théo queria ver, poderia ver à vontade.

Abraçava sua esposa em casa, não precisava se esconder.

Théo esboçava um sorriso em seu rosto.

- Tio, vamos jogar xadrez?

Assim como o aluno das escolas pergunta ao seu professor: Pode me ajudar com essa tarefa, professor?

Mesmo Chloé o odiando, sentiu-se assustada ao ver ele tão sorridente.

Será mesmo que é Théo? Ele está tão diferente! Normalmente sua expressão é de frieza, e na frente de Enrico está muito simpático?

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