Apenas Clara romance Capítulo 367

O sorriso de Clara Rocha congelou de repente. Ela desviou o rosto.

— Por que você está trazendo esse assunto agora, do nada?

Gustavo Gomes manteve a expressão tranquila, a voz serena.

— Naquela noite, a pessoa mascarada era ele, não era?

Um traço de surpresa passou pelo olhar de Clara.

Ele sabia?

Pela reação dela, Gustavo Gomes percebeu que seu palpite estava certo.

Disfarçando, ele desviou o olhar, falando num tom neutro:

— Ele é bem persistente, pelo visto.

Ao terminar, Gustavo Gomes passou por ela, entrando no saguão do hotel.

Clara Rocha ficou parada, confusa, olhando enquanto ele seguia para o elevador.

O que estava acontecendo com ele?

…

No dia seguinte, Gustavo Gomes retornou para Cidade R alegando compromissos, partindo de forma bastante repentina.

Clara Rocha permaneceu por mais dois dias na Cidade Capital, acompanhando a família. No entanto, suas férias daquele ano tinham acabado e, na manhã seguinte, ela também precisaria voltar para Cidade R.

Na manhã do último dia, ela tomou café na mansão com Sérgio Alves e Isaque Alves. Sérgio lhe serviu um pouco mais de comida.

— Em alguns dias vamos voltar para Cidade J. Você vai com a gente ou vai primeiro para Cidade R?

Clara refletiu por alguns segundos.

— Acho melhor eu ir direto para Cidade R. Já fiquei tempo demais afastada, e meu orientador me confiou o projeto de terapia nanotecnológica. Preciso mesmo voltar e conferir tudo.

Sérgio Alves não insistiu, apenas sorriu.

— É bom ter ambição profissional, mas não exagere. Se precisar de qualquer coisa, é só falar com seu irmão. Ele está sempre à toa mesmo.

— Pai, agora que a senhora encontrou sua filha, já acha que eu não sirvo para nada em casa, é isso?

— E quando você fez alguma coisa séria, além de encontrar sua irmã? — Sérgio lançou-lhe um olhar. — Ofereci a empresa da família e você recusou. Vai querer que sua irmã administre por você?

Isaque olhou para Clara com um sorriso de canto.

VERIFYCAPTCHA_LABELVerificar