Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 637

"Renata, com quem você está falando ao telefone?"

Lorena estreitou os olhos perigosamente para mim.

Eu ergui meu celular, "Isso te interessa?"

Virei-me para ir embora, mas ela bloqueou meu caminho.

Ela me examinou de cima a baixo, e por fim soltou uma risadinha.

"Você e o Diogo estão se dando bem? Vi as notícias do País M."

"Prostituta,né? Renata, você realmente me surpreende."

Ela pega uma mecha da minha peruca e faz uma escova.

"Por que você sempre usa apliques?"

"Porque é bonito, algum problema?"

Peguei meu cabelo de volta, não querendo me envolver em uma discussão, e segui diretamente para o escritório.

Lorena riu friamente atrás de mim.

"Renata, não pense que só porque você tem habilidades e é bonita, vai conseguir se elevar."

"Mulheres como você, já vi muitas. Enquanto eu estiver aqui, você não vai conseguir nada com o Diogo."

Por um momento, fiquei sem palavras.

Eu e Diogo? Ela realmente pensa.

Ela realmente acha que é a Srta. Marinho?

Olhando para ela com um olhar condescendente no rosto, fiquei um pouco confuso sobre como ela podia ser tão confiante.

Pensando nos problemas recentes da família Marinho, dei um passo em sua direção.

"O Grupo Marinho vai se unir ao Grupo Geraldo em matrimônio?"

"Ou seria com você? Você acha que está à altura?"

Lorena ajeitou seu cabelo, "Há certas classes que você não pode transpor, lembre-se disso."

Ela saiu altiva, voltando para o escritório.

De repente, fiquei um pouco preocupado que ela estivesse tentando fingir.

Se ela estivesse por trás dos Marinhos, Débora não estaria em perigo?

Será que alguém estava tentando confirmar sua identidade para prejudicar Débora?

Peguei meu celular novamente e rapidamente enviei uma mensagem no WhatsApp para Fábio.

À tarde, um novo funcionário chegou ao escritório.

O diretor de recursos humanos veio pessoalmente para apresentá-lo.

"Este é Lélio Siqueira, que estará conosco temporariamente como estagiário."

"Você pode sentar perto da Renata. Renata, você pode orientá-lo."

Todos os olhares se voltaram para o recém-chegado.

O rapaz deve ser alguns anos mais novo do que Débora e eu. Acho que ele acabou de se formar na universidade, parece bem jovem.

Mas seu olhar era frio e intimidante, quase tanto quanto o do Fábio.

Débora puxava minha roupa, querendo saber mais sobre ele.

Antes que eu pudesse falar, Lélio já tinha se sentado com seu computador.

"Renata, o que devo fazer agora?"

Sua voz era um tanto gelada, e todos no escritório estavam ouvindo atentamente, sem ousar respirar alto.

Olhando para a assinatura cursiva do Fábio em seu caderno, sorri constrangida.

"Comece organizando os arquivos."