Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 638

Débora olhou para mim, percebendo que eu não estava dando atenção a ela, e continuou seu trabalho um tanto quanto frustrada.

Enquanto isso, eu estava respondendo a ela pelo WhatsApp.

【Esse é o homen do seu irmão.】

Ela me olhou incrédula e depois para Lélio, que mantinha uma expressão gélida.

Foi então que Lorena se aproximou, trazendo um café na mão.

"Lélio? Seu nome é bonito."

Ela ofereceu o café ao novo colega, com um olhar inquisitivo.

Débora e eu nos olhamos, sem falar muito.

A triagem dos estagiários já havia terminado e, então a chegada inesperada de um estagiário certamente indicava algo incomum.

Ou ele tinha conexões familiares poderosas ou era excepcionalmente talentoso.

E com as roupas e o relógio de preço não tão baixo de Lélio, dava para perceber de cara que ele era bem rico.

Mas ele recusou o café, empurrando-o gentilmente para o lado.

"Desculpe, eu só tomo chá."

Lorena tossiu levemente, um tanto quanto embaraçada, "É, os brasileiros realmente preferem café."

"Você estudou no exterior? Vai trabalhar aqui permanentemente agora?"

Lélio franziu a testa um pouco antes de se sentar direito e colocar as mãos nos joelhos.

Essa postura tão rigorosamente militar chamou minha atenção.

Será que o Fábio estava introduzindo algum tipo de força especial por aqui?

Então, ouvi sua resposta formal, "O departamento de Recursos Humanos já verificou meu histórico. Se tiverem dúvidas, podem consultar meu arquivo lá."

"Desculpe, Srta. Sousa, você é a supervisora aqui? Precisa verificar minha identidade?"

Eu estava com um pouco de dor de cabeça, inclinando a cabeça sem ousar olhar para ele.

Parecia que ele tinha habilidade de luta, mas suas habilidades de atuação deixavam a desejar.

Consultar o arquivo? Histórico e identidade?

Ele estava quase dizendo que havia servido no exército.

Eu estendi a mão para pegar a comida por reflexo, "Obrigada."

Débora olhou para ele atônita, depois olhou para fora para se certificar de que não havia mais ninguém lá antes de perguntar: "Você é um robô? Daqueles que carregam à noite?"

"Eu preciso dormir pelo menos quatro horas por noite."

Essa resposta realmente deixou Débora e eu sem palavras.

Ele colocou um leite com morango na minha frente e um chá de leite para Débora.

Débora fez uma careta, "Típico do meu irmão, todos ao redor dele são iguais."

"Como é que eu nunca te vi antes? Você é um guarda-costas?"

"Na verdade, nós estudamos na mesma universidade no País M."

Lélio abriu rapidamente o takeaway e comeu tudo em cinco minutos.

Enquanto isso, Débora e eu o olhamos atônitos.

Ele limpou a boca novamente e se virou para Débora.

"Eu me mudei para cá quando você estava no primeiro ano, estivemos na mesma universidade desde então."