Após chegar ao hospital e resolver alguns trabalhos simples, Karina se dirigiu a Felipe para falar sobre seu pedido de licença...
— Pode deixar. — Felipe respondeu de forma direta.
— Se eu pedir licença agora, vou precisar trabalhar nos feriados depois?
Na maioria das situações, as pessoas preferiam sair para viajar durante os feriados, descansar e passar tempo com a família.
Os médicos também eram seres humanos, e precisavam de descanso.
Durante os feriados, o hospital só precisava de um médico de plantão.
Como Karina estava pedindo licença agora, ela teria que cumprir o plantão nos feriados.
— Mais adiante, eu vou estar de plantão. — Ela sorriu. — Só vou precisar fazer as rondas nos quartos dos pacientes, vai ser bem mais tranquilo.
— Está bem. — Felipe assentiu com um sorriso. — Vai lá falar com o responsável, avise ele sobre o seu plano e peça para ele reorganizar suas escalas.
— Obrigada, Dr. Felipe.
Karina se virou e foi até o responsável, entregando seu pedido de licença e aguardando as novas orientações. Em seguida, ela continuou com suas tarefas diárias.
O dia estava mais tranquilo, e ela só atendeu dois pacientes.
— Dra. Costa. — A pequena enfermeira correu até ela, parecendo ansiosa para conversar.
— O que aconteceu? — Como não havia muito trabalho no momento, Karina fez um gesto, convidando a enfermeira a entrar. — Se sente e fale.
A enfermeira sorriu e se aproximou.
— Dra. Costa, você notou aquela pessoa na cadeira lá fora?
— Quem? — Ao ouvir isso, Karina imediatamente levantou os olhos e olhou para fora.
— Não faça isso! — A enfermeira rapidamente a puxou. — Se você olhar assim, vai acabar sendo notada!
— O quê? — Karina ficou confusa. — Não posso olhar?
— Não é bem isso... É só que fica um pouco estranho ficar observando assim.
— É verdade... — Karina concordou com a cabeça, mas já havia visto a pessoa e desviou o olhar, voltando a conversar com a enfermeira. — É aquela senhora de óculos escuros e com uma bolsa de grife, não é?
Lavou as mãos, trocou de roupa, pegou sua bolsa e saiu do escritório. Quando olhou para fora, viu que a senhora ainda estava lá, sentada no banco.
Era realmente uma situação estranha.
Karina ficou com uma pulga atrás da orelha e seguiu em direção à saída do hospital.
Para sua surpresa, a mulher se levantou. Talvez por ter ficado tanto tempo sentada, ela parecia um pouco tonta e seus passos estavam vacilantes.
— Cuidado! — Karina imediatamente se aproximou e a segurou.
A mulher agarrou firmemente o braço de Karina e conseguiu se estabilizar, evitando cair.
— Obrigada. — A senhora se endireitou e a agradeceu.
— Não há de quê. — Karina sorriu, balançando a cabeça. — Deve ser só por ter ficado sentada por tanto tempo. O melhor é ficar de pé um pouco, logo vai se sentir melhor.
— Muito obrigada, vocês, médicos, sabem de tudo...
— Não é nada. — Karina sorriu. — Isso não tem nada a ver com ser médica, é só uma coisa que minha mãe me ensinou quando eu era criança.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...