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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1318

Todos os líderes estavam do lado de Ademir, e jamais se importariam com eles.

— Convença eles, tente acalmá-los. — Ademir disse, um tanto preocupado. — Eu não quero que isso vire confusão e acabe incomodando meu avô.

Eles até podiam não ter capacidade, mas quando o assunto era incomodar, eram especialistas.

— Entendido, Ademir.

...

O tempo continuava a passar lentamente.

Dois meses depois, Filipe e Patrícia realizaram seu casamento.

Patrícia se casava saindo da família Santos e, como cunhada, Karina foi passar a noite anterior ao casamento ao lado dela.

A cerimônia foi grandiosa, repleta de convidados.

Ao observar toda aquela movimentação, Karina chegou a suspeitar: será que a família de Filipe tinha convidado toda a Cidade J?

Ela pôde comprovar com os próprios olhos que, de fato, cada membro da família Pinto era extremamente influente.

Naquele dia, sem dúvida alguma, Patrícia era o centro das atenções.

E Filipe realmente havia cumprido sua promessa: ela era a noiva mais linda de todas.

— Está linda. — Disse Karina, enquanto colocava a coroa na cabeça de Patrícia e ajeitava seus cabelos. — Já está quase na hora. Seu pai está lá fora, esperando para te levar até o altar.

— Certo.

Patrícia se levantou com delicadeza, segurando a barra do vestido, enquanto Karina a acompanhava logo atrás, ajudando a carregar a longa cauda.

Assim que saíram do quarto, encontraram Ruben parado ali, sério. Seus olhos estavam um pouco vermelhos, provavelmente havia chorado.

Ruben estendeu a mão para a filha:

— Venha, Patrícia.

Patrícia estendeu a mão e se agarrou ao braço do pai.

Karina os acompanhou em silêncio, caminhando atrás deles pelo tapete vermelho...

Viu os noivos trocarem votos, alianças, o beijo...

— A noiva vai jogar o buquê, todos preparados?!

Nesse momento, Karina se afastou discretamente, preferindo não participar da agitação.

Ao seu lado, estava Ademir.

Ela era a madrinha e ele o padrinho, precisavam permanecer ali juntos, já que ainda haveria outras partes da cerimônia pelas quais seriam responsáveis.

No meio da agitação, uma parábola se desenhou no ar, se lançando suavemente na direção de Karina.

— Karina...

O casamento com Túlio...

Júlia já havia perguntado quando seria a cerimônia, mas ela continuava adiando.

Não era que não quisesse casar, longe disso. Mas, com a experiência que tinha na área da saúde, Karina sabia: Otávio provavelmente não teria muito mais tempo.

Desde que ele abandonou os tratamentos e passou a receber apenas cuidados paliativos, seu estado físico vinha piorando a cada dia.

Otávio resistiu por dois meses, mas seu corpo estava extremamente debilitado.

Em termos diretos, sua vida dependia apenas de quando Deus decidiria levá-lo.

Nesse contexto, Karina não queria sequer mencionar casamento. Pelo menos, enquanto Otávio ainda estivesse vivo, não queria que ele soubesse de nada.

Claro, tudo isso ela jamais poderia dizer ao Ademir.

Naquele instante, ela apenas segurou o buquê com firmeza e sorriu com serenidade:

— É verdade... Foi certeiro. A Patrícia é mesmo uma irmã maravilhosa para mim.

Ela ergueu o buquê com alegria e acenou para Patrícia, que estava no palco.

Queria que ela soubesse:

— Eu peguei!

Ademir observava tudo em silêncio. Havia um leve traço de tristeza no fundo de seus olhos, mas seus lábios ainda sustentavam um sorriso.

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