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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 297

— Karina! — Vitória explodiu, seu rosto se contorcendo de raiva. — Você é médica, como consegue dizer algo tão repulsivo?

Karina suspirou, exasperada:

— Minha fala te enoja porque as atitudes de vocês são nojentas, minha querida irmã. Será que suas notas sempre ruins te impediram de entender o que é causa e consequência? Sinto muito por você!

— Você... Você... — Vitória tremia de tanta raiva, incapaz de responder.

— Está irritada? — Karina soltou uma risada fria. — Mas me diga: com que direito você está irritada? Que direito você acha que tem?

— Karina, vou ser clara. Você vai doar o fígado, querendo ou não!

— Então fique tranquila, porque eu não vou doar.

Sem perder mais tempo, Karina se virou para sair. Sentia que, se continuasse naquela conversa, a náusea a dominaria. Mas, ao dar o primeiro passo, Vitória segurou seu braço.

O rosto bonito de Vitória assumiu uma expressão sombria, com os dentes cerrados de ódio:

— Karina, estou te dando uma ordem, não estou pedindo.

— Uma ordem? — Karina achou graça. — E quem te deu autoridade para me dar ordens?

Vitória se manteve firme e fria, sem demonstrar pressa ou hesitação; sabia que tinha uma carta na manga.

— O papai me contou. Ele te deu um apartamento, e também tem te sustentado com uma quantia generosa de dinheiro. Além disso, quem está bancando os planos para o Catarino estudar no exterior? O papai, claro. — Vitória ergueu as sobrancelhas com um olhar carregado de escárnio. — Depois de tudo isso, ele precisa de um favor, e você não sente vergonha em negar?

Ela parecia tão convicta, mas Karina não se deixou afetar:

— É mesmo? E quantos imóveis você tem? A sua universidade no exterior foi paga com o seu dinheiro? Ou será que foi com o dinheiro daquela sua mãe que nunca fez nada?

— Você... — As palavras de Karina deixaram Vitória sem resposta.

— Karina, eu...

— Não precisa pensar em nada! — Interrompeu Karina, sem esperar resposta. Dizer tudo aquilo era apenas uma forma de deixar claro o que sentia. — Eu não vou doar meu fígado, e o Catarino também não!

— Não se atreva a sair!

— Karina!

Eunice e Vitória tentaram segurá-la, uma a puxando pelo braço, a outra chamando seu nome.

Vitória suspirou, frustrada:

— Não queríamos que as coisas chegassem a esse ponto, mas você nos forçou a isso.

Karina apenas revirou os olhos, completamente sem paciência. Aquela família realmente não sabia falar como gente.

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