Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 496

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— Está tudo bem...

Mas Vitória não parava de gritar, em uma fúria desenfreada.

— Srta. Vitória, por favor, se acalme!

— Rápido, pegue a medicação!

— Sim! — O médico e a enfermeira estavam claramente perdendo o controle sobre a situação. — Srta. Vitória, não se mexa tanto! Você pode se machucar!

— É ela... — Vitória continuava a gritar descontrolada, apontando para Karina com uma acusação furiosa. — Foi ela! Foi ela quem me prejudicou!

Ao ouvir isso, o médico olhou para Karina, franzindo a testa.

— O que aconteceu aqui?

— Eu... — Karina estava completamente confusa, sem saber o que responder.

Ela não tinha ideia de por que Vitória estava agindo assim, nem por que estava a acusando de algo tão absurdo.

— Ela disse que fui eu quem a prejudicou?

— Expulsem ela! Expulsem ela daqui! — De repente, Vitória voltou a gritar, totalmente fora de si.

— Dra. Costa, melhor sair. — O médico, percebendo que a situação estava fora de controle, pediu com urgência. — Com o estado emocional da paciente, você entende que pode ser perigoso continuar aqui.

— Certo. — Karina não teve escolha e, com um suspiro pesado, saiu do quarto.

Ela estava completamente perdida. Parecia que, de Vitória, nunca mais conseguiria obter respostas. Por que ela estava agindo daquela forma? Como ela sabia da verdade? Quem mais poderia saber, além de Vitória?

Enquanto isso, no quarto, o médico e a enfermeira administraram a medicação, e logo Vitória começou a se acalmar, embora seu olhar fosse cheio de raiva e pânico.

Bruno, preocupado com a situação, não demorou para comunicar tudo ao Ademir.

Ele ouviu atentamente, sem alterar sua expressão, e então respondeu de forma tranquila, mas com um tom de autoridade:

— Entendido. — Ele fez uma pausa breve antes de continuar, a voz mais grave. — Não permita que a Karina veja Vitória novamente.

— Sim, Ademir.

Depois de desligar o telefone, Ademir permaneceu em silêncio por algum tempo, os olhos estreitos, refletindo algo em seus pensamentos. Ele parecia absorto, com um leve desconforto, como se estivesse processando algo profundo.

À noite, quando voltou para a Mansão dos Barbosa, Ademir procurou Karina na biblioteca. Ela estava sentada à luz suave da lâmpada, lendo um livro, sua postura serena contrastando com a tensão que ele carregava.

— Karina, precisamos conversar.

Karina levantou os olhos da página e o encarou por um instante. Apenas aquele olhar foi o suficiente para que ela entendesse a mudança na expressão de Ademir.